O ministro da Saúde do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou, nesta sexta-feira, 15, sobre o cancelamento de seu visto norte-americano. O petista classificou a medida do governo dos Estados Unidos como um “ato covarde”.
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Na última quarta-feira, 13, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou que a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, faria com que as sanções alcançariam autoridades do Programa Mais Médicos. Padilha era ministro da Saúde em 2013, quando o governo Dilma Rousseff (PT) implantou o projeto no Brasil em parceria com a ditadura cubana.
Padilha diz que cancelamento de visto é “intimidação”
Em entrevista à Globonews, o ministro de Lula disse que a sanção “tem a ver com a tentativa de intimidar quem não abaixa a cabeça para Trump nem bate continência para a bandeira dos EUA”.


Além disso, o petista criticou a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o ministro da Saúde, os filhos do ex-presidente são os responsáveis pelas articulações das sanções por meio do que ele chamou de “escritório do lobby da traição” contra o Brasil.
Rubio diz que Mais Médicos é “trabalho forçado”


Conforme afirmou Rubio na última quarta-feira, a ditadura cubana explora os trabalhadores por meio do Programa Mais Médicos. Também disse que a diplomacia norte-americana vai responsabilizar “aqueles que lucram com o trabalho forçado”.
Nesta quinta-feira, 14, Padilha havia minimizado as sanções norte-americanas e as chamou de “ataques injustificáveis”. “O Mais Médicos, assim como o Pix, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja.”
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