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Padilha defende parceria com ditadura de Cuba

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reagiu à decisão do governo dos EUA de sancionar dois dos coordenadores do Mais Médicos, programa em parceria com a ditadura de Cuba reativado pela gestão petista em 2023.

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Para os EUA, a parceria brasileira com o regime cubano “foi um golpe diplomático inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras e, por isso, cassou o visto de burocratas diretamente envolvidos com o Mais Médicos. Além disso, o Departamento de Estado promete novas sanções. O governo norte-americano “está tomando medidas visando revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da Opas, cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.

Padilha, que assumiu o cargo em março deste ano, minimizou as sanções norte-americanas e as chamou de “ataques injustificáveis”. “O Mais Médicos, assim como o Pix, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”, escreveu, no X.

Padilha manifesta “orgulho” do Mais Médicos

Lula com o atual ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel – 22/06/2023 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em seguida, o ministro de Lula partiu para as críticas à gestão de Donald Trump. “Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman”.

Padilha seguiu a postagem com elogios ao programa. “Nesse Governo atual, em 2 anos, dobramos a quantidade de médicos no Mais Médicos. Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde. Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro.”

O governo petista, por meio da ex-presidente Dilma Rousseff, implantou o Programa Mais Médicos no Brasil em junho de 2013. O projeto foi proposto em parceria com a ditadura de Cuba. O objetivo da iniciativa, segundo alegavam os políticos do PT, era “expandir a atenção médica no país” ao trazer profissionais cubanos.

Presidente Dilma Rousseff e o então ditador de Cuba, Raúl Castro, durante inauguração do Porto de Mariel, em 28 de janeiro de 2014, Cuba | Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República

Em fevereiro deste ano, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubi, avisou que aplicaria sanções aos responsáveis pelo “programa de exploração de mão de obra cubana”. “Promoveremos a responsabilização da ditadura pela opressão de seu povo e daqueles que lucram com o trabalho forçado.”

A ditadura cubana ficava com 70% do salário dos profissionais, estimado em R$ 12 mil. Outros 25% ficavam com os que trabalhavam de fato, enquanto 5% eram direcionados à Opas. Para piorar a situação, muitos dos médicos não sabiam dos termos estabelecidos no contrato assinado entre Dilma e o então ditador cubano, Raúl Castro.

Com a posse de Jair Bolsonaro, contrário ao programa, a ditadura cubana determinou que os médicos deixassem o Brasil e voltassem à terra natal.

Leia também: Mais médicos, jalecos escravizados, reportagem publicada na Edição 111 da Revista Oeste

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