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Palestina suspende transmissões da Al Jazeera; entenda

Autoridades palestinas decidiram suspender temporariamente o sinal da Al Jazeera, emissora de TV sediada no Catar, em todo o território a partir desta quarta-feira, 1º.

Segundo a agência local de notícias Wafa, a medida foi justificada por “repetidas violações de leis e regulamentações palestinas”.

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As autoridades acusam a emissora de veicular “conteúdo incitante”, propagar desinformação e interferir em assuntos internos da Palestina.

A Wafa reportou que a decisão foi tomada pelo Comitê Ministerial Palestino, composto de representantes dos ministérios da Cultura, Interiores e Telecomunicações.

Além da interrupção das transmissões, o comitê determinou a suspensão das atividades de jornalistas, funcionários e canais associados à emissora.

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“A decisão permanecerá em vigor até que a Al Jazeera resolva seu status legal, que violou leis e regulações aplicadas na Palestina”, disse a Wafa.

Al Jazeera pede revogação da medida

Em nota oficial, a emissora classificou a decisão como uma “tentativa de dissuadir o canal de cobrir a rápida evolução dos eventos que ocorrem em territórios ocupados”.

“A decisão de congelar a Al Jazeera e impedir o trabalho de seus jornalistas é uma clara tentativa de esconder a verdade sobre os territórios ocupados, especialmente o que vem acontecendo em Jenin”, disse a emissora, em comunicado publicado no site oficial.

Leia também: “Israel divulga detalhes da colaboração de jornalistas da Al Jazeera com o Hamas”

“E, infelizmente, essa decisão se alinha à atitude anteriormente tomada pelo governo de Israel, que fechou o escritório da Al Jazeera em Ramallah”, acrescentou a nota.

A empresa também afirmou que considera o Estado da Palestina como responsável pela segurança dos jornalistas que estão em áreas de guerra e pediu a revogação imediata da decisão, para que não haja intimidação nem ameaças aos trabalhadores.

A decisão ocorre meses depois de Israel ordenar o fechamento dos escritórios da Al Jazeera em território israelense. Em maio de 2024, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou no Twitter/X que a medida havia sido aprovada de forma unânime por seu gabinete.

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