Se antes da temporada Palmeiras e Flamengo eram naturalmente favoritos ao título da CONMEBOL Libertadores, vê-los na final de 2025 não é nada surpreendente. Mas o confronto brasileiro já tem marcas relevantes muito antes de a bola rolar em Lima, no Peru, no dia 29 de novembro.
A decisão deste ano é um repeteco da que aconteceu há quatro anos. Em 2021, Palmeiras (já de Abel Ferreira) e Flamengo (dirigido por Renato Gaúcho) foram ao Centenário, em Montevidéu, para brigar pelo título mais importante da América do Sul. Deu vitória alviverde por 2 a 1, gols de Raphael Veiga e Deyverson, este na prorrogação.
Ao repetir o duelo, paulistas e cariocas atingem algo que aconteceu poucas vezes em toda a história da Libertadores. Antes de 2025, a última final assim foi Santos x Peñarol, que aconteceu em 1962 e 2011. Em ambas as oportunidades, o título ficou no Brasil, primeiro na geração de Pelé, depois na de Neymar.
O novo confronto entre palmeirenses e rubro-negros também garante ao futebol brasileiro o primeiro tetracampeonato na Libertadores, algo que países como Argentina (Independiente, Boca Juniors, Estudiantes e River Plate) e Uruguai (Peñarol) já tinham obtido.
Entre os brasileiros, o Santos foi o primeiro a ser campeão e depois bi consecutivo, em 1962 e 1963. O primeiro três vezes campeão, porém, foi o São Paulo, que ergueu o troféu em 1992, 1993 e 2005.
Desde então, porém, o Brasil ganhou apenas novos tricampeões, casos do Santos em 2011, do Grêmio em 2017, do Palmeiras em 2021 e do Flamengo em 2022. Caberá justamente aos dois integrantes mais recentes decidirem quem será o maior campeão da América.
