
O estado do Pará, que possui o segundo maior rebanho bovino do Brasil, está na vanguarda da pecuária nacional ao implementar um programa de rastreabilidade individual dos bovinos, antecipando a exigência do Ministério da Agricultura (Mapa) para dezembro de 2024. Essa iniciativa representa um marco na evolução da qualidade do gado paraense, destacando-se como um case de sucesso em produtividade e sustentabilidade.
Em entrevista ao Giro do Boi, Bruno Brainer, diretor de negócios da Friboi para os estados do Pará e Tocantins, afirmou que “o crescimento da pecuária paraense tem sido vertical”, com a companhia observando um aumento de quase o dobro no volume de abate nos últimos cinco anos.
O peso médio dos machos abatidos, por exemplo, teve um ganho de mais de meia arroba nesse período, impulsionado pelo uso de tecnologia nas fazendas.
Confira:
Reconhecimento da indústria frigorífica
A indústria frigorífica tem reconhecido a melhoria da qualidade da carne produzida no Pará. O estado tem desempenhado um papel central na agenda de sustentabilidade, com a COP 30 realizada no Pará servindo como vitrine para um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que comprovou a trajetória de descarbonização da pecuária.
Essa mudança representa a superação do estigma do “boi erado”, dando espaço a práticas como o confinamento, a Terminação Intensiva a Pasto (TIP) e o uso de genética avançada.
O programa de rastreabilidade individual é considerado um investimento no futuro do mercado. A JBS Friboi e a Fundação Amazon apoiaram a iniciativa com a doação de 3 milhões de tags (brincos e bottons), direcionadas principalmente a pequenos pecuaristas. O trabalho dos produtores paraenses exemplifica que a pecuária pode ser um vetor de crescimento, resultando em animais mais jovens, com mais acabamento e peso.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.


