Apesar de não ter nenhum caso autóctone no Paraná, quando a doença é contraída localmente, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Vigilância Ambiental, monitora o cenário da febre Oropouche e se mantém vigilante e alerta em relação à doença.
Até o momento, foram registrados nove casos importados no Estado e nenhuma morte. De acordo com o Ministério da Saúde, são 7,6 mil casos neste ano em todo o País, em 22 estados brasileiros e duas mortes confirmadas, na Bahia.
Existe uma morte em investigação de um paciente residente no Paraná, que contraiu a doença em Santa Catarina. O caso está sendo pesquisado quanto à possível relação com a infecção com vírus Oropouche.
A infecção é transmitida principalmente pelo inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias.
De acordo com Camila Ahrens, infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, os sintomas da oropouche e da dengue são parecidos. É preciso ter atenção.
Caso algum sintoma apareça é preciso buscar o serviço de saúde e descartar outras doenças.
Não há tratamento ou vacina específica para a febre oropouche.
Os municípios que tiveram casos detectados da doença foram: Curitiba, com dois registros, Lupionópolis, São José dos Pinhais, Cascavel, Apucarana, União da Vitória, Altônia e Adrianópolis. Os locais prováveis de infecção foram Santa Catarina, Acre, Rondônia e Amazonas.