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Paraná registra mil casos e seis mortes por coqueluche neste ano, aponta Saúde – CBN Curitiba – A Rádio Que Toca Notícia

O Paraná contabilizou mil casos de coqueluche e seis mortes confirmadas pela doença neste ano. O número de casos confirmados de coqueluche subiu 86% nos últimos trinta dias no Paraná, passando de 537 para 1.000. Crianças e adolescentes são os grupos mais afetados pela doença. Se comparado a julho, o aumento foi de 880%, quando o Estado contabilizava 102 casos. Os dados são de boletim atualizado da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado nesta semana.

Três mortes foram registradas nas cidades de Londrina e Curitiba, e outras três estão em investigação em São José dos Pinhais, Quitandinha e Umuarama. Adolescentes de 12 a 19 anos foram os mais afetados pela doença. Foram registrados 353 casos nessa faixa etária. Adultos de 30 a 49 anos estão em segundo lugar, com 183 casos. Em terceiro aparece a faixa dos bebês menores de um ano, com 110 casos.

O diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides de Oliveira, explica que a doença pode ser assintomática nos adultos.


Por outro lado, as crianças são mais suscetíveis à coqueluche, principalmente os bebês recém-nascidos e os prematuros, podendo apresentar maiores dificuldades para respirar.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 101 casos de coqueluche, em 2020 foram 26, em 2021 nove, em 2022 foram cinco casos e no ano passado 17.

A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos.

A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

Os sintomas inicialmente são parecidos com os de um resfriado, com febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca que evoluem para crises de tosse mais intensa.

A vacinação é a melhor forma de prevenção e deve ser realizada nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, com a vacina pentavalente. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos. Atualmente as coberturas vacinais estão em 90,40% e 90,43%, respectivamente.

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