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Parceria amplia fiscalização ambiental e vigilância de espécies

O Ibama realizou, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), uma missão de fiscalização integrada no sul do Amazonas.

A iniciativa reuniu três frentes: o Programa de Quelônios da Amazônia (PQA), o Programa Arapaima (manejo do pirarucu) e a Operação Gaspar I de fiscalização ambiental.

De acordo com os órgãos envolvidos, a estratégia de ações conjuntas mostrou-se mais eficaz e econômica, permitindo a otimização de recursos financeiros e logísticos, além de ampliar o alcance do monitoramento e da fiscalização.

As atividades ocorreram nos municípios de Borba, Careiro Castanho, Humaitá, Lábrea, Pauini, Canutama e Tapauá, cobrindo sete unidades de conservação federais e estaduais e 13 terras indígenas.

Resultados das fiscalizações

Durante a operação, foram apreendidos 335 quelônios, 3.324 ovos, além de 10 redes, três motores rabetas, três canoas e um barco utilizados em ilícitos ambientais. As ações também coibiram pesca predatória de peixes fora do tamanho permitido, caça ilegal e extração irregular de madeira.

As seguintes unidades de conservação foram monitoradas: RDS Igapoaçu, Resex Ituxi, Resex Médio Purus, Resex Canutama, APA Jamanduá, Floresta Estadual de Canutama e Rebio Abufari.

Terras Indígenas monitoradas:

  • Apurinã da Pedreira do Amazonas;
  • Paumari do Lago Marahã;
  • Paumari do Rio Ituxi;
  • Jarawa/Jamamadi;
  • Apurinã do Igarapé Mucuim;
  • Catipari Mamoriá;
  • Paumari do Lago Manissuã;
  •  Paumari do Lago Paricá;
  • Paumari do Rio Uniwá;
  • Panamã, Deni;
  • São João e Tauwamirim.

Educação e comunidade

Além da fiscalização, a missão promoveu reuniões com comunidades ribeirinhas, extrativistas e indígenas para divulgar informações sobre o PQA, o manejo do pirarucu e as sanções previstas na legislação ambiental.

O processo de diálogo revelou desinformação sobre crimes ambientais, especialmente relacionados à captura ilegal de quelônios e pesca do pirarucu.

A presença física do Ibama e de seus parceiros motivou a permanência de comunidades já participantes dos programas e incentivou novas adesões.

Em diversas localidades, onde os programas ainda não existiam, iniciaram tratativas com a Funai e o ICMBio para a futura implantação.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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