Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o passageiro de um aplicativo de transporte, identificado como Carlos Vera Cruz, gritando pela janela de um carro e simulando uma agressão inexistente por parte do motorista.
Com a repercussão do caso, o passageiro decidiu se pronunciar e alegou ser a verdadeira vítima da situação.
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Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Carlos afirmou que sofreu racismo por parte do motorista. Segundo ele, o incidente começou depois que pediu para o motorista alterar o trajeto sugerido pelo GPS.
Ele afirma que o motorista, um homem branco, interpretou sua solicitação como suspeita devido à sua cor de pele e pediu que ele deixasse o veículo.
“Ele já tinha feito a agressão à minha pessoa, no caso a agressão foi o racismo”, afirmou. “O aplicativo GPS estava dando um caminho que vocês sabem que às vezes o GPS coloca um caminho que não é o caminho real. E eu solicitei a ele que fosse por outro caminho, um caminho que não teria muita alteração, pois o destino seria o mesmo.”
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o passageiro de um aplicativo de transporte, identificado como Carlos Vera Cruz, gritando pela janela de um carro e simulando uma agressão inexistente por parte do motorista. Ele alegou ter sido vítima de racismo. pic.twitter.com/svs9ZOpVBG
— Revista Oeste (@revistaoeste) December 7, 2024
“Mas esse motorista, por eu ser um homem negro e ele ser um senhor branco, achou que àquela altura eu estaria fazendo alterações para talvez, quem sabe, assaltá-lo ou algo desse jeito”, acrescentou. “E aí ele solicitou que eu descesse do carro.”
Passageiro diz que se sentiu injustiçado pelo motorista
Carlos também explicou que, depois ser pedido para descer do carro, começou a gravar a situação, motivado pela sensação de injustiça. No entanto, as imagens divulgadas mostram o passageiro simulando uma agressão, o que gerou críticas e dúvidas sobre a veracidade de suas alegações.
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O caso provocou debates intensos nas redes sociais sobre o impacto das acusações de racismo e a necessidade de tratar essas situações com seriedade para evitar a banalização do tema. Até o momento, não há informações sobre investigações oficiais a respeito do ocorrido.