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Paulo Guedes é ‘excluído’ de galeria de ex-ministros da Fazenda

Ministro da Economia durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o empresário e economista Paulo Guedes não tem um quadro seu na galeria de titulares da pasta.

As fotografias estão expostas na sala do Conselho Monetário Nacional (CMN), que fica no 6° andar da Fazenda, na Esplanada, em Brasília.

A imagem mais recente é de Eduardo Guardia, sucessor de Henrique Meirelles.

Guardia permaneceu no cargo até o fim da gestão de Michel Temer e faleceu em abril de 2022.

Haddad não explicou exclusão de Paulo Guedes

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobe a estimativa de gastos para R$ 20,7 bilhões | Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobe a estimativa de gastos para R$ 20,7 bilhões | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fernando Haddad é o ministro da Fazenda de Lula | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De 2019 a 2022, Guedes esteve à frente de um “superministério”, que integrou diversas pastas, incluindo Fazenda, Planejamento e Indústria.

Quando Lula assumiu, a Economia foi desmembrada para dar à luz os ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Na sexta-feira 20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu jornalistas para um café de fim de ano na sala do CMN, mas não explicou a razão da ausência da foto de Guedes na galeria.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, um ex-assessor de Guedes, que preferiu não se identificar, considerou a situação como “grosseria e indelicadeza”.

Ele sugeriu que, pela abrangência de sua atuação, o economista deveria estar representado em várias pastas.

Vida pós-governo

Depois de deixar o governo, Guedes se tornou sócio da gestora de fundos Yvy Capital e tem se mantido discreto, evitando conceder entrevistas.

Uma exceção ocorreu em maio de 2024, quando participou do lançamento de um documentário, intitulado Caminho da Prosperidade, em Nova York, que aborda sua gestão à frente da Economia. Durante o evento, declarou:

“Faríamos tudo de novo, com mais intensidade”, disse. “É o seguinte, começou o governo? Agora vai Petrobras e Banco do Brasil. Vamos ter mais concessões. Estava certo o Banco Central independente. Voltaríamos com a capitalização para a Previdência, porque vai dar problema em cinco ou dez anos.”

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