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Pênalti, ‘fila de desculpas’ e futuro: Veiga abre o coração após noite épica do Palmeiras na Libertadores

Autor de dois gols na épica vitória do Palmeiras por 4 a 0 diante da LDU (EQU), pelo duelo de volta das semifinais da CONMEBOL Libertadores, no Allianz Parque, Raphael Veiga concedeu entrevista ao programa FShow, da ESPN, nesta sexta-feira (31).

Um dos principais nomes do clube na “Era Abel Ferreira”, Veiga viveu um duro momento na temporada 2025 por ter perdido um pênalti decisivo na grande final do Campeonato Paulista, diante do Corinthians, na Neo Química Arena.

Mas, apesar do “trauma” no primeiro semestre, o astro, que antes foi “vilão” e agora “herói”, disse não gostar dos rótulos, fez questão de exaltar os companheiros na atuação coletiva do Palmeiras, e que estava confiante para a cobrança contra a LDU.

“Eu não gosto muito desse negócio que no brasil sempre tem que ter um herói e um vilão. Acho que ontem tiveram muitos heróis, muitos não, todos os jogadores foram importantes, por exemplo, o Allan jogou muito bem, então não quero esse título de herói”.

“Fico feliz pela noite, como aconteceu, pelos gols, classificação, e pela forma que foi tudo isso, uma virada realmente história, uma noite especial, então está todo mundo de parabéns”, explicou.

“Eu já acertei muitos pênaltis e errei muitos também, mas acho que o importante é ali naquele momento a gente chamar a responsabilidade. O Flaco (López) também bate muito bem, fez gol contra o River, mas ali era um momento que estava confiante e convicto, queria viver aquele momento, e não sabia o que ia acontecer, mas falei para ele que ia bater, e que bom que deu certo”.

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Raphael Veiga evita rótulo de herói, mas exalta feito do Palmeiras: ‘Virada realmente histórica, uma noite especial’

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Apesar da confiança de Veiga, o meia-atacante detalhou como foi a preparação mental para o momento decisivo, explicou que precisou “silenciar a própria mente”, mas explicou que a decisão de querer bater o pênalti foi fundamental para que ele tivesse êxito na cobrança.

“Eu quis só ficar tranquilo, respirar e mandar oxigênio para a cabeça, para eu conseguir fazer com calma aquilo que eu treinei. Acho que isso é o principal. Tento, nesses momentos, não pensar muito no que representa o jogo, o que está valendo, quantas pessoas estão assistindo”.

“Acho que isso traz mais pressão, então era um momento meu, comigo mesmo, onde tentei silenciar ao máximo todo o barulho, ruído externo, e tentar me concentrar naquilo que precisava fazer. Acho que isso me deu a confiança, de realmente falar que ia bater o pênalti”.

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Raphael Veiga fala sobre pênalti decisivo na virada do Palmeiras: ‘Queria viver aquele momento’

Meio-campista do Palmeiras fala com exclusividade no FShow sobre a classificação para a final da Libertadores

“Acho que isso era o principal ali, conseguir me controlar, porque óbvio que independente se eu já vivi muitos momentos de pênalti, jogos importantes, acho que todo mundo tem um frio na barriga nesses momentos, mas eu só precisava estar com a cabeça boa e tranquilo para fazer o meu melhor”, disse.

O craque, que vinha em baixa até então e sendo duramente criticado por exibições abaixo do esperado nos últimos meses, brincou ao dizer que o celular estava “cheio de mensagens” após os dois gols, mas despistou sobre ter recebido algum pedido de desculpas após as más atuações.

“Ah, quando ganha e faz gol, o celular fica cheio, né? Em dia de sol a praia fica cheia, mas vamos focar no que é bom, é melhor assim, a gente ganhando e fazendo gol, é valorizar o que a gente fez, e tô muito feliz por ontem, por mim, pelo time, e pelo desempenho de todos”.

Outro tema tratado por Veiga foi o futuro no Palmeiras. Apesar de ter perdido espaço entre os titulares nos últimos meses e de estar no clube há quase uma década, o craque acredita que ainda pode ajudar o time de Abel Ferreira nos próximos anos.

“Tenho contrato, acho que até 2028. Sou feliz aqui, um time onde sou feliz, me sinto muito em casa, e é óbvio com a gente ganhando, chegando em finais, isso motiva ainda mais. Não sei como que vai ser daqui para frente, só sei que hoje estou bem, feliz, motivado e quero terminar esse ano fazendo história”, finalizou.

Veja abaixo outras aspas de Raphael Veiga:

Sobre ser um possível terceiro maior ídolo da história do Palmeiras:

“Eu fico feliz de ser lembrado como um cara importante do Palmeiras. Nunca foi o meu objetivo principal, meu sonho sempre foi jogar um jogo pelo Palmeiras, esse era realmente meu sonho, mas as coisas caminharam para ser do jeito que estão sendo”.

“Fico muito feliz, tenho um respeito muito grande por todos os ídolos que já jogaram aqui, próprio Alex é um cara que eu admiro muito e sempre me ajudou, e ainda ajuda muito. Então tenho um respeito por todos, sei que todos tiveram suas histórias em momento diferentes, eu também estou em um momento diferente comparado aos outros, mas, feliz”.

“Quero ajudar o Palmeiras, continuar fazendo minha história, e saber que não consigo nada sozinho, sempre preciso da ajuda dos meus companheiros, comissão, staff, então acho que isso é o mais importante”.

Rivalidade entre Palmeiras x Flamengo:

“Bom, nós e o Flamengo temos sido os times que tem brigado pela maioria dos times nos últimos anos, mas não acho que só esses dois times conseguem competir”.

“Você viu a dificuldade que foi passar para essa final, a dificuldade que foi para o Flamengo passar do Racing, e acho que Estudiantes antes, se não me engano, então você vê que não é assim fácil como muitas pessoas falam, mas por sermos constantes, a impressão que dá é que a gente está soberano o tempo inteiro, mas é muito trabalho, dedicação, no caso do Palmeiras, é muito pé no chão e sabemos que o importante é estarmos no nosso melhor para conseguir atingir nossos objetivos”.

“A gente ainda não pensa no flamengo, foi ontem o jogo, tem que comemorar, descansar, e aí daqui algum tempo a gente pensa nisso”.

Papel de liderança e importância com Abel Ferreira:

“O Abel, a gente está junto há algum tempo, a gente sabe lidar um com o outro, minhas questões com ele a gente resolve dentro do Palmeiras, estou tranquilo, mas é sempre valorizar o bem do coletivo e feliz que ganhamos e vamos comemorar junto”.

Próximos jogos do Palmeiras:

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