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Pentágono diz que EUA estão prontos para conflito no Irã

O secretário de Defesa dos Estados Unidos (EUA), Pete Hegseth, declarou nesta quarta-feira, 18, que as Forças Armadas norte-americanas estão “preparadas para executar” qualquer ordem do presidente Donald Trump em relação ao Irã. A fala ocorreu durante audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado, em meio à crescente tensão no Oriente Médio.

Apesar da pressão dos parlamentares, Hegseth não confirmou se o Departamento de Defesa elaborou planos concretos para um possível ataque. Ele limitou-se a dizer que os militares estão prontos para agir tanto em cenários de confronto quanto de negociação, conforme a decisão presidencial.

EUA são pressionados por possível envolvimento direto

O pronunciamento acontece no contexto da escalada militar entre Israel e Irã, que começou na última quinta-feira, 12, quando Israel atacou instalações militares e nucleares iranianas. Como resposta, o Irã lançou mísseis balísticos contra alvos israelenses.

Desde então, os Estados Unidos vêm sofrendo pressão internacional sobre a possibilidade de se envolver diretamente no conflito. Durante entrevista no mesmo dia, Trump se recusou a confirmar se pretende atacar o Irã. Afirmou apenas que os EUA “podem ou não” tomar essa decisão.

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Ainda na quarta-feira, o republicano revelou que o Irã teria feito uma tentativa de aproximação diplomática. No entanto, segundo ele, a iniciativa teria ocorrido “tarde demais”. Trump, da mesma forma, classificou o país persa como “indefeso” no que diz respeito à sua capacidade de defesa aérea.

A declaração elevou o tom do conflito, sobretudo depois de o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, reagir com firmeza. Khamenei rejeitou a exigência de rendição incondicional imposta por Washington e advertiu que qualquer ataque norte-americano terá “consequências irreparáveis”.

O aiatolá afirmou ainda que uma eventual agressão será retribuída com força proporcional. “Guerra será respondida com guerra”, declarou, em discurso transmitido pela televisão estatal iraniana. A retórica reflete o aumento da tensão entre Teerã e Washington.

Nos bastidores, conforme informações de veículos internacionais, o governo dos Estados Unidos estuda diferentes caminhos. Entre as opções em debate, estaria um eventual apoio militar às ofensivas israelenses. Trump, porém, teria vetado um plano apresentado por Israel que incluía o assassinato de Khamenei.

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