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Petista pagou R$ 74 mil a blogueiro que associou Moraes ao PCC

O senador Paulo Paim (PT-RS) usou R$ 74,5 mil de recursos públicos para contratar um blogueiro acusado de difamar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O serviço prestado ao petista consiste na publicação de conteúdos sobre o mandato no Senado.

Desde fevereiro de 2021, o jornalista Luiz Herberto Muller recebe mensalmente valores entre R$ 1 mil e R$ 1,9 mil para divulgar ações parlamentares. O portal Metrópoles divulgou as informações neste domingo, 3.

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Antes de prestar serviço ao senador, Muller ganhou notoriedade ao publicar uma matéria que acusou Moraes de atuar como advogado da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

A publicação feita por Muller levava o título: “O novo secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo foi advogado do PCC”. A acusação remete ao período em que Geraldo Alckmin (PSB) nomeou Moraes para a pasta da Segurança Pública no Estado.

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Posteriormente apagada do blog, a reportagem alegava que Moraes teria atuado em 123 processos ligados ao PCC. O conteúdo também circulou em outros sites antes de ser removido por decisão judicial.

Na época, os advogados de Moraes recorreram à Justiça para pedir a exclusão do texto, alegando que ela feriu sua reputação e colocava em dúvida sua capacidade profissional. O Judiciário paulista atendeu ao pedido e determinou a remoção dos conteúdos.

Criminalista condenado depois de repetir acusação contra Moraes

A mesma alegação reapareceu anos depois, agora no plenário de um tribunal. Em março deste ano, a Justiça condenou o criminalista Celso Machado Vendramini a pagar R$ 50 mil a Moraes por danos morais. Durante um júri em São Paulo, o advogado chamou o ministro de “advogado do PCC”.

A acusação foi feita no julgamento de dois policiais militares acusados de executar suspeitos de roubo. O comentário ocorreu dentro do Fórum da Barra Funda.

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O escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro, moveu a ação. Na petição, a defesa alegou que a fala partia de uma “notícia falsa” e “maculava a honra objetiva” do magistrado.

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