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PF prende presidente da Câmara de Boa Vista por compra de voto

Nesta quarta-feira, 18, a Polícia Federal (PF) prendeu o vereador e presidente da Câmara de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos-RR), e o coronel Francisco das Chagas Lisboa, subcomandante-geral da Polícia Militar (PM) de Roraima. A operação investiga suposta compra de votos com apoio do tráfico de drogas.

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A Operação Martellus tem o objetivo de desmantelar uma associação criminosa ativa no período eleitoral de 2024. Conforme informações da PF, a corporação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária, os quais a Justiça da 1ª Zona Eleitoral de Roraima expediu.

Genilson Costa é suspeito de liderar o esquema, com apoio de agentes públicos, como o coronel Lisboa. Este teria repassado informações sobre denúncias de compra de votos. As investigações sugerem que ao menos R$ 1 milhão foi usado para garantir votos.

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Os envolvidos mantinham um grupo em um aplicativo de mensagens em que discutiam e registravam suas atividades ilegais. Genilson, já investigado por outros crimes, teria recebido financiamento do tráfico de drogas para suas atividades políticas e campanha à presidência da Câmara.

Ações da polícia e evidências contra vereador de Boa Vista

Polícia Federal; PFPolícia Federal; PF
Agentes da Polícia Federal | Foto: Reprodução/Agência Brasil

A investigação começou depois da prisão em flagrante de dez pessoas no dia 5 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições, por corrupção eleitoral. Um homem, líder da campanha de Genilson, teria recrutado eleitores em troca de pagamentos de R$ 100 a R$ 150.

No dia da eleição, 6 de outubro, uma busca e apreensão da Polícia Federal encontrou evidências de crimes eleitorais e levou Genilson à prisão em flagrante.

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Entre as irregularidades, os agentes encontraram ouro em estado bruto na residência do político, o que é ilegal. Depois da prisão, o então candidato conseguiu sair por meio de um habeas corpus.

Leia também: “Quem é o dono do Orçamento?”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 247 da Revista Oeste

O indiciamento dos investigados pode ocorrer pelos crimes de associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, transporte ilegal de eleitores, violação do sigilo do voto, violação de sigilo funcional, prevaricação e lavagem de dinheiro.

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