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PGR defende a manutenção da prisão de Braga Netto

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta segunda-feira, 2, a manutenção da prisão do general da reserva Walter Braga Netto.

O órgão enviou a manifestação ao Supremo Tribunal Federal em resposta a um recurso da defesa que tenta derrubar a decisão do ministro Alexandre de Moraes.

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Braga Netto é réu em uma das ações que apuram uma suposta tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.

As autoridades o prenderam em dezembro do ano passado e o acusaram de tentar acessar informações sigilosas da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como resultado, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumenta que a liberdade de Braga Netto representaria ameaça à investigação.

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No parecer, ele afirmou que a gravidade dos atos atribuídos ao militar, somada ao risco de obstrução do processo, justifica a prisão preventiva.

“A gravidade concreta dos delitos, a lesividade das condutas e os perigos de reiteração delitiva e de obstáculo à instrução criminal são motivos suficientes a evidenciar a contemporaneidade e justificar a manutenção da custódia cautelar”, disse Gonet.

Depois de decisão da PGR, Moraes vai reavaliar o pedido da defesa

Com o parecer da PGR, o caso volta ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Desta forma, ele deve decidir se acata ou não o pedido da defesa. Ainda não há data definida para a nova análise.

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Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Desde então, passou a ser investigado por suposto envolvimento em articulações que visavam impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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