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Pinhopó avança para ampliar capacidade produtiva e ganhar mercado

Empresa pioneira no processamento ultrafino de madeira aplica recursos nas mais diversas áreas, de olho no mercado externo e em busca de certificações

A Pinhopó utiliza resíduos da indústria madeireira, de várias regiões, para produzir a ‘farinha de madeira’

A Pinhopó utiliza resíduos da indústria madeireira, de várias regiões, para produzir a ‘farinha de madeira’ –

Ponta Grossa tem uma empresa pioneira no processamento ultrafino de fibras de madeira, referência nacional em seu setor de atuação. Trata-se da Pinhopó Moagem de Madeiras, fundada em 1976, que não apenas auxilia para o desenvolvimento regional, mas também se destaca por seu apelo ambiental e sustentável, contribuindo para a descarbonização. Prestes a completar 50 anos, a empresa realiza investimentos em tecnologias e qualificação, para ampliar sua capacidade produtiva e exportar. 

“Vamos ampliar nossa capacidade produtiva e estamos no caminho das certificações, olhando, não só o mercado nacional, mas também o mercado internacional”

Celina Issa Diretora da Pinhopó

  

Em entrevista ao Livro-Anuário Caminhos dos Campos Gerais, a diretora da empresa, Celina Issa, filha de um dos fundadores, Anor Issa, explica que a Pinhopó utiliza resíduos da indústria madeireira, de várias regiões, para produzir a ‘farinha de madeira’. “É um produto que tem diversos usos, inclusive no nosso dia a dia, como em painéis automotivos, nos cabos de panelas. Também é usado no segmento agro, para a peletização de sementes, e para várias frentes de negócio, como portas também”, explica. Ela detalha que essa farinha é uma alternativa para a redução do uso de plástico, contribuindo para aumentar a resistência e o isolamento térmico de produtos. As principais empresas clientes da Pinhopó estão nas regiões Sul e Sudeste. 

Pelas características da Pinhopó, Celina reforça que a empresa traz sua contribuição ao meio ambiente, porque além de utilizar árvores como matéria-prima (que já fazem a conversão de gás carbônico em oxigênio em seu ciclo de vida), ela evita a queima dos resíduos. “Somos aliados também nessa cadeia de valor para reduzir a pegada de carbono não só dos nossos clientes, mas também dos nossos fornecedores. Quando a gente fala em serragem, cavaco, na maior parte das vezes, são muito utilizados para queima. E quando você está queimando isso, você está levando o carbono para a atmosfera. Então, por que não dar um fim digno para os resíduos da madeira através da farinha de madeira?”, questiona Celina. 

VÍDEO

Celina Issa detalha os investimentos realizados recentemente pela empresa | Autor: aRede

  

A diretora afirma que a empresa está realizando vários investimentos, nas mais diversas áreas, desde em projetos fotovoltaicos, até a qualificação, reposicionamento de mercado e estrutura corporativa. “Fizemos também muito investimento em infraestrutura, não só no quesito administrativo e estrutural, mas também no quesito industrial, como otimização de embalagens. Estamos investindo em processos, em tecnologia, em inteligência artificial e automação. E investimos bastante em pessoas”. Tudo para ganhar mercado e ampliar sua eficiência. “Vamos ampliar agora a nossa capacidade produtiva e estamos no caminho das certificações, olhando, não só o mercado nacional, mas também o mercado internacional”, conclui Celina.


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