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PM usa gás para conter tumulto durante leilão de escolas em SP

O consórcio SP+Escolas venceu nesta segunda-feira, 4, o segundo leilão para a construção e administração de 16 escolas públicas. Contudo, do lado de fora da Bolsa de Valores, no centro de São Paulo, a Polícia Militar (PM) precisou lançar bombas de gás lacrimogêneo.

A ação foi necessária para conter principalmente um tumulto que supostos estudantes e professores provocaram contra a parceria público-privada (PPP). O consórcio vencedor tem a liderança da Agrimat Engenharia e Empreendimentos Ltda, que atua na construção de rodovias.

PPP das escolas tem contrato de 25 anos 

O grupo arrematou o lote das escolas por oferecer o menor valor de contraproposta mensal: R$ 11.546.994,12. O consórcio Jope e a empresa CS Infra também apresentaram propostas, mas com preços acima disso. O governo determinou preço-teto de R$ 14,9 milhões.

Por todo o contrato, de 25 anos, o consórcio deve receber do estado R$ 3,25 bilhões. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), e os secretários Rafael Benini (Parcerias em Investimentos) e Renato Feder (Educação) participaram do leilão.

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A PPP prevê a entrega das escolas a partir de 2026. Assim, as empresas passam a receber do Estado a partir do momento em que as unidades forem entregues. Em seu discurso, o governador primeiramente defendeu a privatização dos serviços. 

“Fica muito ruim para o aluno estudar em uma escola ultrapassada. Nós vamos mudar esse cenário com essa PPP.” No total, 33 escolas serão construídas (17 estão no lote oeste, que o governo leilou na semana passada, e 16 no bloco leste, arrematado nesta segunda).

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A deputada estadual Bebel Noronha (PT) ironizou: “Bela vitória”. Segunda presidente da Apeoesp, sindicato dos professores de São Paulo, ela é uma das principais opositoras ao projeto. A parlamentar diz que continuará tentando barrar a medida na Justiça.

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