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PMB confirma processo disciplinar contra vereadora Marisleidy

Em nota divulgada nesta manhã, ao Portal aRede, Partido da Mulher Brasileira esclarece motivos para instauração do procedimento

Vereadora Enfermeira Marisleidy, do Partido da Mulher Brasileira

Vereadora Enfermeira Marisleidy, do Partido da Mulher Brasileira –

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) emitiu uma nota à Imprensa e à Câmara Municipal de Ponta Grossa, nesta quarta-feira (6), para prestar esclarecimentos diante das manifestações públicas da vereadora Marisleidy Rama, filiada ao partido. O PMB abriu um processo contra a vereadora Marisleidy – relembre aqui.

Conforme a nota, “o processo administrativo interno instaurado pela direção estadual não se trata de retaliação ou perseguição política em virtude de seu voto contrário ao aumento do IPTU no município. Tal narrativa, que vem sendo repetida por ela e por seu entorno, desconsidera a complexidade dos fatos e a seriedade dos procedimentos adotados no âmbito partidário”.

Em seguida, o partido declara que “desde o início do mandato da vereadora Marisleidy Rama, há registros formais de conflitos internos com a antiga Comissão Provisória Municipal, à época presidida por Ednir Campos, resultando em impasses e desavenças sobre a condução política e institucional do mandato”.

Para o PMB, a origem dos problemas reside na postura de independência absoluta adotada pela parlamentar, contrariando as diretrizes partidárias e o Estatuto do PMB, o qual prevê expressamente que todos os ocupantes de cargos públicos eletivos e os servidores comissionados indicados por parlamentares devem estar filiados à legenda.

Além disso, a direção estadual afirmou que colocou à disposição registros documentais e mensagens de assessores diretos da vereadora, incluindo o chefe de gabinete, contendo ofensas e tentativas de imposição de condutas à Executiva Estadual. “Tais episódios datam, inclusive, de janeiro de 2025, período inicial do atual mandato, quando foi exigida a presença obrigatória da direção estadual na cerimônia de diplomação da vereadora”.

Segundo a nota, a direção partidária tentou reiteradas vezes estabelecer diálogo institucional com a parlamentar, sempre com o intuito de orientar, esclarecer e alinhar expectativas quanto às diretrizes do PMB. Contudo, não houve retorno. “Desde o dia 18 de fevereiro de 2025, todos os contatos feitos via telefone e mensagens foram ignorados sob a justificativa de “estar em reunião” — sem qualquer retribuição posterior”.

O partido ainda informou haver indícios de tentativa de golpe partidário, com movimentações nos bastidores para destituir a atual direção municipal e assumir o controle da legenda localmente. “Convém lembrar que, embora a vereadora tenha obtido 1.344 votos, o mandato só foi conquistado devido ao coeficiente eleitoral atingido com os votos de toda a chapa proporcional, composta por diversos candidatos do PMB. Portanto, é equivocado o argumento de que tenha sido eleita “sozinha””, disse.

Por fim, a direção estadual reforçou que o processo disciplinar atualmente instaurado está em fase inicial, seguindo rigorosamente os trâmites legais e estatutários.

A equipe de Jornalismo do Portal aRede e Jornal da Manhã está entrando em contato com a vereadora, para solicitar um posicionamento dela sobre a nota divulgada pelo partido. 


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