A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo pediu à Justiça Militar nesta quarta-feira, 4, a prisão preventiva do agente que arremessou um homem do alto de uma ponte. O caso ocorreu na madrugada da última segunda-feira, 2, na região de Cidade Ademar, zona sul da capital paulista.
Nesta terça-feira, 3, a corporação já havia instaurado inquérito policial militar (IPM) e afastado os 13 agentes envolvidos na ocorrência – as identidades dos envolvidos não foram reveladas. O grupo é do 24.º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Diadema, na Grande São Paulo.
Polícia Militar omite informações em registro
De acordo com a corporação, os agentes militares fizeram o registro no sistema operacional da polícia de uma perseguição a dois homens considerados suspeitos. No registro, porém, eles não mencionaram qualquer arremesso de viaduto. O caso só se tornou público depois da divulgação das imagens da ocorrência.
“Os 13 policiais envolvidos na ação foram imediatamente afastados de suas funções e respondem a um inquérito policial militar sob condução da Corregedoria da PM. O agente responsável pela agressão foi ouvido e sua prisão foi solicitada à Justiça Militar”, diz nota da Secretaria da Segurança Pública.
A pasta reforçou que a Polícia Civil também apura o caso por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 2ª Seccional. “Diligências estão em andamento para a oitiva da vítima e o esclarecimento dos fatos”, acrescenta o comunicado do governo.
No Instagram, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, prometeu “severa punição” aos envolvidos. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o comandante-geral da PM, coronel Cassio Freitas, também repudiaram o episódio. Para o Ministério Público, a conduta é “inadmissível”.
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