A escolha de Dorival Júnior pelo meia Andreas Pereira para o lugar do atacante Vini Jr., cortado neste domingo (6) após se lesionar no jogo do Real Madrid pela LALIGA, surpreendeu muita gente. Mas tem uma explicação tática.
Diante do baixo rendimento ofensivo da seleção brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo – marcou um gol nos últimos três jogos -, Dorival Júnior pensou em mexer no esquema tático: o 4-3-3 pode dar lugar para uma espécie de 4-2-4.
A ideia inicial de Dorival Júnior era recuar Lucas Paquetá para jogar ao lado de André. Com isso, Bruno Guimarães perderia a vaga de titular para Savinho, que atuaria aberto na direita, enquanto Vinicius Jr. ficaria aberto na esquerda. Raphinha e Rodrygo iriam se alternar em quem faz o falso 9 e quem flutua por trás.
Sem Vini Jr., a ideia do treinador é que Rodrygo jogue mais aberto pela esquerda, abrindo espaço para a entrada de um novo jogador no corredor central com Raphinha. E Andreas Pereira surge como mais uma opção para essa vaga.
Os treinamentos ao longo da semana serão importantes para Dorival Júnior definir se inicia com Andreas Pereira ou se mantém Bruno Guimarães ao lado de André, avançando Lucas Paquetá para atuar junto com Raphinha.
A outra dúvida do treinador para o jogo desta quinta-feira (10), contra o Chile, em Santiago, está na lateral esquerda. Abner e Alex Telles disputam a vaga que era de Guilherme Arana, também cortado por lesão. A defesa ainda tem Ederson, Danilo, Gabriel Magalhães e Marquinhos, que entrou no lugar de Eder Militão, cortado neste domingo (6).
Chile e Brasil se enfrentam na quinta-feira (10), a partir das 21h (de Brasília), no Estádio Nacional, em Santiago, pela nona rodada das eliminatórias.
Com quatro derrotas e uma vitória nos últimos cinco jogos, o Brasil tem 10 pontos e está em quinto lugar.