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Por que entrevista de técnico do Chelsea foi ‘torta de climão’

A última entrevista coletiva do técnico do Chelsea, Enzo Maresca, antes de enfrentar o Fluminense, pela semifinal do Mundial de Clubes, com transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+, teve diversos momentos de “climão”.

O italiano conversou com a imprensa na tarde da última segunda-feira (7), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, e até começou a conversa com os jornalistas de forma simpática. No entanto, sua postura mudou bastante no decorrer dos 30 minutos de papo – principalmente quando a pergunta não lhe agradava tanto.

Veja abaixo todos os momentos desconfortáveis da entrevista, na ordem em que eles aconteceram.

Calor? Não no meu hotel…

Questionado se havia assistido ao jogo entre Real Madrid e Borussia Dortmund, pelas quartas do Mundial, Maresca voltou a alfinetar a organização do torneio por colocar as partidas no horário da tarde, com temperaturas altíssimas.

“Eu assisti ao jogo, mas pela televisão. A temperatura estava fantástica no meu hotel”, disse.

E vocês, jogaram quantas?

O treinador do Chelsea começou fazendo uma comparação sobre o número de jogos dos times europeus e sul-americanos antes do Mundial.

“Para mim, pessoalmente, o Mundial é muito importante. O problema é que os times chegaram a esse torneio em duas situações diferentes. Quantas partidas as equipes brasileiras jogaram nessa temporada? Nós (do Chelsea) jogamos 63! Então, as equipes europeias chegam a essa equipe de maneira diferente dos brasileiros e dos sul-americanos, pela quantidade de partidas que jogamos. Mas a verdade é que nós (europeus) temos a mesma vontade de ganhar o Mundial do que vocês (sul-americanos). Só que são condições diferentes. A gente chegou aqui jogando 60 jogos, e vocês?”, questionou.

Ao ser rebatido por um jornalista brasileiro que, no mesmo período, o Flu havia feito mais de 70 partidas, o técnico ficou mudo e sequer contestou…

O barulho do mercado

No meio da coletiva, Maresca ainda teve que se virar com uma “bomba”, ao ser perguntado por um repórter britânico sobre a provável transferência do atacante Noni Madueke, que está com a delegação dos Blues no Mundial, para o rival Arsenal.

Questionado se o atleta estava em condições psicológicas de atuar, o treinador refutou a tese do jornalista e deu o assunto por encerrado.

“Pessoalmente, eu penso que existe agora o mesmo barulho que já existia antes do jogo contra o Palmeiras. Nós o colocamos para jogar por 30 minutos (contra o Palmeiras) e ele foi muito bem. Não tenho dúvidas de que, se precisarmos do Noni, ele vai nos ajudar. Mas entendo também que, como ser humano, quando há muito barulho em volta de você, não é fácil lidar com isso. Mas creio que ele consegue ter condições de atuar, sim”, argumentou.

É uma pena… Para ele

Maresca deixou latente sua insatisfação atual com o atacante Nicolas Jackson, que foi expulso nas últimas duas vezes que atuou pelo Chelsea.

“Nico está treinando bem, mas, infelizmente, nos últimos dois jogos que ele jogou, tomou cartão vermelho. É uma pena para ele… E para nós”, ironizou.

Depois, o comandante deixou ainda mais claro que vê o senegalês como um jogador muito mais limitado do que João Pedro, novo reforço para o ataque dos Blues.

“O João pode jogar em todas as posições do ataque: aberto, por dentro ou como 9. A diferença para o Nico é que eu o vejo só como camisa 9, enquanto o João pode atuar em várias posições diferentes”, resumiu.

Thiago Silva é exemplo?

Ao pegar o microfone, um jornalista inglês fez uma longa digressão sobre como o zagueiro Thiago Silva, hoje no Fluminense, era importante para a história do Chelsea, e também sobre como o brasileiro segue sendo um exemplo positivo em Stamford Bridge.

Em seguida, ele questionou Maresca se o técnico instruia seus atletas a tentarem seguir as atitudes de Thiago, apenas para levar uma “patada” do treinador.

“Não. Eu estou feliz com a maneira como meus jogadores são”, rebateu, de forma seca.

Sorte de vocês…

Perguntado mais uma vez sobre as altas temperaturas dos jogos no Mundial e se isso seria uma vantagem para os brasileiros, que estão supostamente mais acostumados ao calor, Maresca sorriu amarelo.

“Não sei… Quanto ao calor, a gente tem que tentar se adaptar da melhor forma possível. Sei que no Brasil faz mais calor. Sorte de vocês…”, pontuou.

Quem falou mal do Mundial?

Questionado sobre as muitas críticas que fez ao Mundial de Clubes ao longo da participação do Chelsea no torneio, o italiano se fez de desentendido

De acordo com o comandante do time inglês, ele fez apenas críticas construtivas, de forma que a Fifa consiga melhorar a competição nas próximas edições.

“Para mim, há muitas coisas boas no Mundial. Está tudo bem. É uma competição top, estamos muito felizes de estar aqui. Só acho que, ao mesmo tempo, há coisas que acredito que, por ser a primeira vez que estão fazendo (o torneio), podem melhorar no futuro. Mas há muitas coisas que estão sendo bem feitas”, finalizou.

Onde assistir a Fluminense x Chelsea no Mundial de Clubes?

Fluminense e Chelsea se enfrentam nesta terça-feira (8), às 16h (de Brasília), com transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+.


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