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Por que nova regra afasta rescisão unilateral de Marcos Leonardo no Al Hilal

Uma iminente mudança no regulamento da Liga Saudita é a responsável por Marcos Leonardo ter optado, por enquanto, pelo afastamento do cenário de rescisão contratual de forma unilateral com o Al Hilal, assim como acabou por fazer o companheiro Renan Lodi.

Na semana passada, segundo apurou a ESPN, 15 dos 18 clubes da primeira divisão da Arábia Saudita votaram a favor da seguinte regra: jogadores estrangeiros contratados com menos de 21 anos poderão, a partir de agora, ser incluídos nesta categoria específica mesmo depois de ultrapassarem os 21 anos.

Hoje com 22 anos, o atacante brasileiro foi comprado do Benfica pelo clube de Riade quando tinha exatamente 21 anos. Com a nova diretriz a caminho de ser implementada, o ex-santista passaria a contar como sub-21 durante todo o primeiro contrato vigente – ou seja, como tem vínculo até junho de 2029, valeria até completar 26 anos.

Sendo assim, o Al Hilal espera agora a alteração oficial do regulamento da Liga Saudita, que ainda precisa ser protocolado, para inscrever o quanto antes Marcos Leonardo em uma das duas vagas permitidas para estrangeiros abaixo dos 21 anos.

Recordar que, para além das duas vagas para sub-21, cada clube saudita pode inscrever mais oito estrangeiros. A equipe dirigida pelo italiano Simone Inzaghi atingiu o limite com as contratações recentes do lateral-esquerdo francês Theo Hernández, ex-Milan, e do atacante uruguaio Darwin Núñez, ex-Liverpool.

Enquanto aguarda a “reviravolta” nos bastidores, visto que segue fora da lista de inscritos na Liga Saudita, o jovem goleador brasileiro tem treinado sem limitações com o grupo e pronto então para estrear na temporada na Liga dos Campeões da Ásia, onde foi registrado normalmente – o primeiro jogo vai acontecer nesta terça-feira (16), em casa, contra o Al Duhail, do Qatar.

Marcos Leonardo, vale lembrar, fez de tudo para ser emprestado (sem custos) para o São Paulo na reta final do mercado de transferências no Brasil. Aceitou abrir mão de praticamente todo o salário na Arábia Saudita, mas o Al Hilal não facilitou nas negociações, tendo exigido cerca de R$ 10 milhões pela cedência de apenas quatro meses (até dezembro). Não houve acordo.

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