O Monday Night Football deste domingo (26) promete ser emocionante. A partida entre Pittsburgh Steelers e Green Bay Packers marca o reencontro de Aaron Rodgers com sua antiga equipe pela primeira vez desde sua saída em 2022.

Os Packers draftaram o quarterback em 2005 na 24ª escolha da primeira rodada. Rodgers passou os três primeiros anos no banco de reservas. Foi só em 2008, quando Brett Favre foi trocado, que ele assumiu a posição de titular para escrever história nas 15 temporadas seguintes na NFL.

(Conteúdo oferecido por: RAM, Snickers e C6 Bank)

Rodgers liderou os Packers ao título do Super Bowl XLV em uma vitória justamente contra o Pittsburgh Steelers. O talentoso quarterback ainda venceu quatro prêmios de MVP (2011, 2014, 2020 e 2021) e detém recordes na tradicional franquia de Wisconsin, como mais touchdowns lançados (475).

Favre foi para Rodgers o que Rodgers foi para Jordan Love, selecionado na primeira rodada do Draft de 2020. A escolha do novato, por sinal, acelerou o processo de saída do ídolo dos Packers. O eterno camisa 12 dos Packers jogou sua última partida no Lambeau Field em 8 de janeiro de 2022, lançando um touchdown e uma interceptação em uma derrota por 20 a 16 para o Detroit Lions.

Quase quatro meses depois, ele se tornou um jogador do New York Jets. Após duas temporadas sem sucesso em Nova York, o quarterback de 41 anos defende o time de Pittsburgh. Um clima de ‘vingança’ chegou a virar pauta antes da partida. No entanto, Rodgers foi sincero sobre o sentimento que é enfrentar os Packers.

“Eu não tenho nenhuma animosidade em relação à organização”, Rodgers disse. “Obviamente, eu gostaria que as coisas tivessem sido melhores em nosso último ano lá, mas ainda tenho um ótimo relacionamento com muitas pessoas daquela equipe, e esse não é um jogo de vingança para mim. Estou apenas animado para ver alguns daqueles caras e estar de volta ao ‘Sunday Night Football’.”

As trajetórias dos dois quarterbacks que se enfrentam na noite deste domingo são muito similares: três anos no banco, estilo de jogo parecido, estatísticas quase idênticas em seus primeiros jogos na liga. E o próprio jogador dos Steelers vê semelhanças.

“Ele é um ótimo garoto, de verdade”, disse. “Eu gostei muito do tempo que passei com ele. Não estou surpreso com a forma como ele está jogando. Ele está jogando muito bem. A progressão dele foi parecida com a minha. No primeiro ano, você está apenas começando, se acostumando. No segundo, você já se sente um pouco mais confiante. Quando chega o terceiro ano, você está pronto para jogar.”

Vestindo o preto e amarelo do time dos Steelers, Aaron Rodgers tenta manter viva uma marca histórica: Green Bay não vence em Pittsburgh desde 1970, com sequência de seis derrotas consecutivas. E o fator casa é um ponto positivo para o veterano nesse reencontro.

“Seria diferente se fosse em Green Bay. Eu tenho muito carinho pela organização, mas se estivéssemos jogando no Lambeau, aí sim a sensação seria um pouco diferente, com certeza.”