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Por que segundo julgamento foi tão polêmico?

Documentário O Caso dos Irmãos Menendez mostra inconsistências apresentadas pelo juiz do segundo julgamento do assassinato de Jose e Kitty Menendez

Além do seriado da Netflix intitulado Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, a história de Lyle e Erik Menendez também foi retratada em outro lançamento recente da plataforma de streaming, o documentário O Caso dos Irmãos Menendez, dirigido por Alejandro Hartmann, que mostra o polêmico e controverso segundo julgamento dos dois.

A produção revela uma nova perspectiva sobre os vereditos proferidos a Lyle e Erik Menendez, condenados à prisão perpétua pelo assassinato dos pais, Jose e Kitty Menendez. O primeiro julgamento, ocorrido em 1993, não conseguiu encontrar um veredito, apesar de seis meses de deliberação do júri, e foi anulado.

Então, um ano depois, um curto segundo julgamento, concluído em menos de uma semana, foi impactado por dois fatores principais, segundo o documentário da Netflix. Como Screen Rant relatou, a primeira foi a proximidade da absolvição de O. J. Simpson, liberto uma semana antes no que foi visto como um grande golpe para o departamento de justiça de Los Angeles.

Já o segundo fator foi a curiosa orientação do juiz Stanley Weisberg, que descartou elementos cruciais da defesa de Lyle e Erik, centrada no suposto abuso físico e sexual que sofreram nas mãos do pai, do julgamento.

Em O Caso dos Irmãos Menendez, o diretor aponta como o juiz ignorou qualquer sugestão de interferência do promotor público (e candidato à reeleição na época) Gil Garcetti em favor do fracasso do primeiro julgamento. Então, Weisman limitou as 56 testemunhas de defesa que tinham aparecido anteriormente, e excluiu Diane, prima dos irmãos Menendez, que testemunhou como Lyle lhe tinha contado sobre o abuso do pai aos oito anos.

Na época do segundo julgamento, todas as testemunhas parentes dos Menendez que fossem contra Jose eram rejeitadas da lista de depoimento. No primeiro, um dos principais momentos foi quando Erik e Lyle desabaram emocionalmente enquanto descreviam graficamente o abuso sexual cometido pelo pai deles. Isso foi fundamental para o júri não chegar a um veredito de homicídio em primeiro grau. Ao invés disso, eles poderiam enfrentar uma acusação de homicídio culposo muito menor, que reconheceria o papel que anos de abuso desempenharam nos assassinatos.

Além disso, no segundo julgamento, Lyle não testemunhou e o juiz retirou de forma crucial a opção de homicídio culposo. Ou seja, os irmãos só poderiam ser condenados por cometer assassinato doloso.

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