Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Por reféns, Hamas pede que Israel abra corredores humanitários

O impasse sobre os reféns em Gaza ganhou novo capítulo depois de vídeos, divulgados pelos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica, mostrarem dois israelenses em situação de extrema fragilidade. A exibição reacendeu pressão dentro de Israel por um acordo imediato para a libertação desses reféns, sequestrados durante o ataque do Hamas em outubro de 2023.

+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que ele pediu ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) auxílio urgente para fornecer comida e atendimento médico aos reféns mantidos pelo Hamas. Segundo comunicado oficial, o premiê israelense conversou com Julian Larison, chefe da delegação regional do CICV, para solicitar envolvimento direto na assistência aos sequestrados.

Condições que Hamas pede a Israel e resposta internacional

Benjamin Netanyahu primeiro-ministro em 1996Benjamin Netanyahu primeiro-ministro em 1996
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu | Foto: Reprodução/YouTube

Em resposta, o braço armado do Hamas declarou que atenderá pedidos do CICV. Contudo, estabeleceu como condição para tal a abertura de corredores humanitários, para entrada de alimentos e remédios na Faixa de Gaza.

Os terroristas afirmaram que os reféns “não receberão nenhum tratamento preferencial enquanto o bloqueio e a política de fome persistirem”. “Eles comem o que nossos combatentes e todo o nosso povo comem”, informou o Hamas.

YouTube videoYouTube video

A Cruz Vermelha, por sua vez, informou estar profundamente consternada com as imagens dos reféns. “Essa situação desastrosa deve acabar”, escreveu.

Netanyahu enfrenta pressão interna para garantir o retorno dos reféns. Ele já havia manifestado, por meio do gabinete, “profunda consternação com as imagens” e reafirmado que “esforços para recuperar todos os sequestrados continuam”. No último sábado, 2, milhares de manifestantes ocuparam ruas de Tel Aviv em apoio às famílias dos reféns.

Leia também: “A missão brasileira na Lua”, artigo de Guilherme Fiuza publicado na Edição 280 da Revista Oeste

Sobre a realidade do povo em Gaza, o primeiro-ministro israelense responsabilizou o Hamas por “matar de fome deliberadamente os habitantes da Faixa de Gaza, impedindo-os de receber ajuda”.

Os ataques do Hamas a Israel, em outubro de 2023, deixaram mais de 1,2 mil mortos, a maioria civis, segundo dados oficiais. Além disso, cerca de 250 pessoas foram sequestradas, das quais 49 ainda seguem como reféns em Gaza. Desse total, 27 são consideradas mortas pelo exército israelense.

Compartilhe:

Veja também: