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Possível acordo entre EUA e China impulsiona soja em Chicago; mercado brasileiro reage pouco

O mercado brasileiro de soja apresentou poucas alterações nesta segunda-feira (27), mesmo diante da forte disparada nas bolsas internacionais. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Rafael Silveira, “a bolsa explodiu hoje, subiu agressivamente com o mercado confiante no acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, mas, por incrível que pareça, o físico interno mudou muito pouco”.

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Ele explica que os prêmios caíram, especialmente os da safra nova, limitando os ajustes nas ofertas. Os preços oscilaram em faixas estreitas e a comercialização manteve o ritmo lento observado na semana passada.

“O mercado brasileiro está muito bem vendido, com line-ups acima de 104 milhões e a indústria em final de temporada, assim como os programas de exportação, então há poucas ofertas”, acrescenta. Quanto à safra nova, Silveira afirma que apenas fixações pontuais foram observadas.

Preços de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de 133,00 para 134,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de 134,00 para 135,00
  • Cascavel (PR): manteve em 134,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de 125,00 para 125,50
  • Dourados (MS): manteve em 125,50
  • Rio Verde (GO): manteve em 125,00
  • Paranaguá (PR): manteve em 140,00
  • Rio Grande (RS): subiu de 140,00 para 141,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o dia com forte alta. A possibilidade de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China impulsionou as cotações, após declarações de Donald Trump indicando expectativa de avanço nas conversas durante sua visita à Ásia. O otimismo fez o grão testar resistências técnicas ao longo da sessão, o contrato dezembro de 2025 chegou próximo de US$ 10,70 por bushel.

As inspeções de exportação norte-americana somaram 1.061.375 toneladas na semana encerrada em 23 de outubro, segundo o USDA, abaixo das 1.590.264 toneladas da semana anterior e das 2.630.651 toneladas do mesmo período de 2024. No acumulado do ano-safra iniciado em 1º de setembro, os embarques chegam a 6,7 milhões de toneladas, ante 10,6 milhões no ciclo anterior.

Contratos futuros

O contrato da soja em grão para novembro de 2025 fechou em alta de 25,50 centavos (2,44%), a US$ 10,67¼ por bushel. Já janeiro de 2026 avançou 24,75 centavos (2,33%), para US$ 10,85 por bushel. No farelo, dezembro de 2025 teve ganho de US$ 4,10 (1,39%), a US$ 298,20 por tonelada. No óleo, o mesmo vencimento fechou a 50,77 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,50 centavo (0,99%).

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,3702 para venda e R$ 5,3682 para compra. A moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,3603 e a máxima de R$ 5,3853 ao longo do pregão.

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