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Preços altos ou queda nas cotações da soja?

O mercado brasileiro de soja teve preços em alta nesta quinta-feira (6). Os prêmios seguiram em firme valorização durante boa parte do dia. A Bolsa de Chicago subiu e o dólar ficou estável.

Segundo a Safras & e Mercado, os preços foram bons para os vendedores, o que gerou realização de negócios. Em Paranaguá, houve chances de negócios até R$ 139,00 nos melhores momentos, com entrega rápida e pagamento em abril.

Posteriormente, os prêmios recuaram e os preços recuaram. No geral, as indicações estiveram em bons níveis. O mercado interno operou próximo da paridade de exportação, em algumas regiões, até acima. Aos poucos, a paridade vai pesando sobre o mercado físico.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 127,00 para R$ 129,00
  • Região das Missões (RS): subiu de R$ 128,00 para R$ 130,00
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 132,50 para R$ 133,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
  • Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 132,00 para R$ 136,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 114,00 para R$ 115,00.
  • Dourados (MS): subiu de R$ 118,50 para R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 111,00 para R$ 115,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com bons ganhos. Informações de adiamento do início da cobrança de tarifas sobre produtos do Canadá e do México impulsionaram os preços. A queda do dólar frente a outras moedas completou o cenário positivo.

As notícias de hoje voltaram a ser mais moderadas sobre a política comercial externa dos Estados Unidos. As taxas sobre o setor de automóveis do México e do Canadá foram transferidas para abril. Hoje, o governo americano confirmou ainda que qualquer tarifa sobre os produtos mexicanos também foi adiada para o próximo mês.

USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá, no seu relatório de março, indicar poucas alterações no quadro de oferta e demanda americano de soja. Na avaliação do mercado, o Departamento poderá elevar a estimativa de safra do Brasil e cortar a previsão para a Argentina. Os dados para oferta e demanda americana e mundial serão divulgados na terça, 11, às 13h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 381 milhões de bushels em 2024/25. Em fevereiro, a previsão do USDA foi de 380 milhões.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 124,2 milhões de toneladas. No mês de fevereiro, o número ficou em 124,3 milhões.

O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil de 169 milhões para 169,3 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser reduzida de 49 milhões para 48,6 milhões de toneladas.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 16,25 centavos de dólar ou 1,53% a US$ 10,27 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,39 1/2 por bushel, ganho de 14,50 centavos ou 1,41%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 5,10 ou 1,70% a US$ 304,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 43,17 centavos de dólar, com alta de 0,18 centavo ou 0,41%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,06%, negociado a R$ 5,7592 para venda e a R$ 5,7572 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7323 e a máxima de R$ 5,7808.

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