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Prêmio Queijos Paraná: dos 65 premiados, 27 são assistidos pelo IDR-Paraná

Da Medicina Veterinária para produção de queijos. Em 2024, depois de ter o segundo filho, Larissa Dyck e seu marido Marwin Dyck largaram a carreira de veterinários para ajudar na produção de queijo da família e ficar mais perto das crianças.. E o resultado foi duas medalhas na segunda edição do Prêmio Queijos Paraná. Prata para o Queijo Colonial Meia Cura–maturação 21 dias e bronze no Queijo Colonial Opa Dick–100 dias de maturação.

O casal é de Palmeira, nos Campos Gerais, e já participou de outros prêmios anteriormente. Com o feedback recebido e com assistência técnica correta conseguiram aprimorar o produto e saíra vencedores desta edição. De acordo com Larissa, a orientação que recebeu do IDR-Paraná foi fundamental para chegar na qualidade desejada. “Quando resolvemos trabalhar com meu sogro na produção de queijos eu soube da assistência técnica oferecida pelo IDR-Paraná. Procurei pelo escritório da minha cidade e desde então somos acompanhados pela equipe do IDR-PR que nos ajudou desde o projeto da agroindústria, até a regularização e estratégias de produção para melhorar a qualidade do nosso produto. Eles realmente pegaram na minha mão e me trouxeram até aqui”, disse Larissa.

A queijeira Larissa foi uma das 27 assistidas pelo IDR-Paraná a ganhar medalhas na segunda edição do Queijos Paraná. Dos 447 queijos participantes, cerca de 200 chegaram para pelas mãos dos extensionistas do Instituto. Destes, quatro ganharam o prêmio super ouro, quatro levaram para casa a medalha de ouro, oito de prata e mais onze de bronze.

Fabíola de Levrero e Borba Borba, engenheira de alimentos do IDR-Paraná, lembra que não é só para o prêmio que o IDR-Paraná atua. Também possui um corpo técnico de mais de 120 técnicos que contribui para o avanço de pequenas produções. O auxílio vai desde a formulação da dieta dos animais, feita com zootecnistas, cuidados com a sanidade dos rebanhos a cargo dos veterinários, até a parte da regularização das queijarias,  tecnologia dos processos,  e comercialização desses queijos.  “Temos um programa de agroindústria que atende cerca de 300 queijarias e mais três associações de queijeiros com cerca de 70 famílias associadas. Damos apoio desde a produção até a regularização”, afirma Fabíola.

O IDR-Paraná faz parta do Grupo Gestor do Prêmio, junto com o Sistema FAEP SENAR, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Paraná (Sebrae/PR), Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-PR) e Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR).

O prêmio de melhor queijo foi, pelo segundo ano, para o parmesão, da Frimesa. Ele foi escolhido pelo júri da 2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná, que definiu os vencedores do concurso na última sexta-feira (30), após um dia inteiro de julgamentos no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba.

CONCURSO – Participaram do concurso produtores que fabricam queijo a partir do leite de diferentes espécies. Ao todo, 21 categorias foram disputadas, sendo 14 com foco em queijos a partir do leite de vaca, duas categorias de leite de ovelha, duas de cabra e duas de búfala, além de uma voltada a queijos autorais aromatizados.

Nesta sexta-feira, os produtos habilitados foram avaliados simultaneamente por jurados formados dentro do próprio Prêmio Queijos do Paraná. Foram 27 mesas com três julgadores cada para avaliar os 477 queijos concorrentes, levando em consideração aspectos como textura, odor, sabor, elasticidade, aspecto externo e interno e aplicabilidade para o fim ao qual ele é produzido. Ao todo, foram mais de 40 itens avaliados.

Foram atribuídas notas a cada um dos concorrentes, sendo que aqueles que tiveram pontuação igual ou superior a 18 (de um total possível de 20) receberam medalha de ouro. Os que fizeram entre 16 e 17 pontos ganharam medalha de prata. Por fim, os que marcaram entre 14 e 15 pontos levaram o bronze.

PREMIAÇÃO – Na 2º edição do Prêmio Queijos do Paraná, além de certificados que agregam valor aos produtos, ajudando a conquistar novos mercados, também foram entregues equipamentos aos produtores premiados.

Os classificados na categoria bronze receberam um termômetro e um pHmetro. Aqueles que conquistaram a categoria prata ganharam um lava-botas. Já para a categoria ouro, o prêmio é um curso de análise sensorial. Para os vencedores da categoria super ouro, a premiação é uma viagem técnica (nacional ou internacional) para o produtor.

MELHOR MUÇARELA PARA PIZZA – Novidade nesta edição, o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza foi realizado na quinta-feira (29), com o resultado divulgado nesta sexta. Foram eleitos e premiados as melhores muçarelas para pizza, a partir de características como derretimento, elasticidade e fatiabilidade. Os produtos também foram julgados a partir de critérios sensoriais.

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