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Presidência da COP30 publica primeiro rascunho de compromisso entre países

Há quatro dias do final da COP30, a presidência brasileira da Cúpula publicou um primeiro rascunho de compromisso entre os países. As nações seguem divididas sobre vários temas, como ambição climática, finanças e comércio.

O documento de nove páginas inicia reafirmando o compromisso com o Acordo de Paris, de 2015, em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a adesão ao multilateralismo.

Assim, o primeiro rascunho aborda quatro pontos sensíveis que seguem travando as negociações:

  • Financiamento climático;
  • Transparência;
  • Comércio; e
  • Revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).

A iniciativa brasileira de acelerar o processo é inédita na história recente das conferências do clima e tem como objetivo garantir um acordo ambicioso, evitando impasses na reta final, uma mobilização para manter viva a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C.

Os negociadores trabalham noite adentro em mutirão para publicar um texto final sobre a primeira parte do pacote de Belém nesta quarta (19), data em que o presidente Lula deve comparecer à capital paraense. Uma outra parte, com pontos menos controversos, deve ser publicada na sexta-feira (21), último dia da COP30.

Esta terça-feira (18), oitavo dia da cúpula, reforçou o papel da agenda de ação na concretização dos compromissos. O financiamento climático foi definido como o principal desafio para a adaptação e mitigação, com impacto prático que se revela no campo, como na recuperação de pastagens degradadas em áreas que absorvem carbono.

A diretora da Agenda de Ação da COP30, Bruna Cerqueira, diz que solicitar mais financiamento climático não é a saída para o problema, mas sim pensar quais os instrumentos financeiros específicos para o produtor recuperar a sua área, o que engloba desde os instrumentos internacionais, dos bancos multilaterais, até ações mais específicas que os países podem inserir em suas políticas fiscais e no trabalho com os bancos privados, por exemplo.

“Então é nisso que a gente está trabalhando, nesses instrumentos específicos que vão nos ajudar a pegar esse dinheiro que está sendo negociado para fazê-lo chegar no chão”, conta.

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