Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Presidente da CNI defende acordos bilaterais para conter tarifaço

Nesta quarta-feira, 13, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, sugeriu medidas para enfrentar o tarifaço.

Ele participou do lançamento do plano de contingência do governo Luiz Inácio Lula da Silva contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos. Diante do cenário adverso, Ricardo Alban destacou a importância de manter o equilíbrio e adotar “medidas sensatas”.

“Toda crise gera desafios e todo desafio gera oportunidade”, disse. “A gente tem que olhar sobre o prisma do copo meio cheio”.

Iniciativas para fortalecer a indústria

O dirigente detalhou iniciativas em defesa dos interesses do setor produtivo, com destaque para a necessidade de fortalecer a política de defesa comercial. Segundo Alban, a prioridade não é adotar o protecionismo, mas garantir a capacidade de resposta e resiliência da indústria nacional diante das instabilidades externas.

+ Leia mais notícias de Economia em Oeste

Ao comentar possíveis caminhos para superar as dificuldades, Alban defendeu que o Brasil reforce acordos bilaterais, tanto no âmbito do Mercosul quanto buscando novos mercados. “Temos que ser uma verdadeira cruzada”, disse Ricardo Alban, ao enfatizar a importância de ampliar parcerias comerciais.

A medida provisória do governo Lula contra o tarifaço

O presidente Lula durante a cerimônia de entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira - 11/8/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão ConteúdoO presidente Lula durante a cerimônia de entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira - 11/8/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O presidente Lula durante a cerimônia de entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira – 11/8/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Nesta quarta-feira, 13, foi lançado o plano de contingência contra o tarifaço. A medida provisória com as ações foi assinada por Lula. Segundo o governo, o pacote, chamado de Plano Brasil Soberano, foi elaborado depois de reuniões internas e com representantes do setor produtivo. 

O plano prevê apoio a empresas mais atingidas pela taxação, incluindo crédito de R$ 30 bilhões, compras governamentais de produtos não exportados e exigência de conteúdo nacional em mercadorias fabricadas no país.

De acordo com o Ministério da Fazenda, cerca de 45% das empresas que vendem para os EUA devem ser beneficiadas. Setores como celulose, aviação e suco de laranja ficaram isentos do aumento. Já áreas como carne e café receberam taxa adicional de 40% sobre a alíquota de 10% já existente, totalizando 50%, em vigor desde 6 de agosto.

Leia também: “Vento norte”, artigo de Alexandre Garcia para a Edição 282 da Revista Oeste

Compartilhe:

Veja também: