O presidente dos Correios, Fabiano dos Santos, deixou o cargo na estatal, nesta sexta-feira, 4. Ele já entregou a carta ao Planalto.

A decisão se deu depois de um intenso processo de fritura no próprio governo iniciado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Oeste apurou que o União Brasil está interessado na cadeira de Santos.

Uma fonte disse que Santos optou por não esperar o prazo do vencimento do “mandato”, em agosto, a fim de “evitar desgastar o governo”.

Fritura do presidente dos Correios irrita aliados de Lula

Responsável pela indicação de Santos, o grupo de advogados pró-Lula Prerrogativas se irritou com a forma como Santos foi tratado desde o começo do processo de fritura.

Uma fonte disse à coluna que a chefe da Secretaria de Relações Institucionais, deputada Gleisi Hoffmann, se omitiu e não tem preservado Santos. “É cômodo para ela, pois resolve um problema político do governo”, disse um aliado do PT.

Nos corredores da empresa pública, fala-se que Santos tem recebido pressões para demitir funcionários e pavimentar o caminho para a privatização da estatal, o que o teria desagradado por discordar do processo. Os Correios são uma das principais razões para o aumento do déficit das estatais em 2024. Conforme o Ministério da Gestão e Inovação, a estatal registrou um rombo de R$ 3,2 bilhões no ano passado.

Leia também: “O desmonte do Itamaraty”, artigo publicado na Edição 275 da Revista Oeste

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