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Presidente do Cuiabá diz que Raniele virou ídolo ‘sem Corinthians pagar’ e dispara sobre dívidas: ‘Cobrar qualquer um que me deve’

Antes de a bola rolar para Cuiabá x Goiás, nesta sexta-feira (7), na Arena Pantanal, pela 36ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o presidente Cristiano Dresch voltou a criticar as equipes da Série A que devem para o clube mato-grossense.

Em entrevista à ESPN, o dirigente do Dourado cita primeiro o Corinthians, que contratou Raniele em janeiro de 2024, mas que pagou apenas duas parcelas da contratação do volante. Dresch fala em R$ 19 milhões devidos pelo clube paulista, que está sob transferban desde o dia 12 de agosto.

“Nós vendemos o Raniele para o Corinthians, esperando receber, o Corinthians utilizou um jogador, que hoje é um ídolo do clube, sem pagar. O Corinthians começou a pagar este ano, recebemos só R$ 1,4 milhão de R$ 19 milhões. Isso atrapalha bastante, e não só o Cuiabá, atrapalha todas as equipes”, comentou.

“O Corinthians, a partir do momento que consegue ficar na Série A mais um ano, utilizando de um elenco que não pagou, está se aproveitando de uma falha no sistema. A gente precisa, o mais rápido possível, investir nas estruturas que já existem no futebol brasileiro, que é a CNRD, por exemplo, para que ela consiga trabalhar mais rápido, julgar os casos mais rápido, têm casos que levam três anos para serem resolvidos, que podem ser resolvidos em três meses”, completou Dresch.

O presidente do Cuiabá cita mais duas equipes que possuem dívida com o clube: Atlético-MG e Santos. Dresch afirma que tais débitos impactam nas finanças de uma equipe como o Dourado, além de afirmar que tem “legitimidade” para cobrar qualquer devedor.

“A gente tem o Santos que nos deve, é um caso que está parado na CNRD, esperando que o Santos seja notificado novamente. Tem o Atlético-MG, que comprou um jogador nosso, que foi decisivo na Libertadores do ano passado, fez gols que levaram eles à final, venderam para o Fortaleza e já receberam mais da metade do valor da venda, pagaram só uma entrada irrisória para a gente, de R$ 500 mil, e vai começar a pagar parcelado para a gente em seis vezes em novembro”, comentou.

“É óbvio que isso atrapalha um clube de um tamanho do Cuiabá. Eu, como dono do clube, eu tenho que vir expor, eu tenho legitimidade para cobrar qualquer um que me deve, isso está me atrapalhando, está atrapalhando o nosso projeto”, completou.

Por último, Dresch cobra a Confederação Brasileira de Futebol para “olhar com mais carinho” para a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), que tem a competência para desfazer conflitos no futebol nacional, seguindo os estatutos e regulamentos da CBF e da FIFA.

“É um déficit no caixa que a gente já teve que assumir, captar empréstimos para manter o fluxo de caixa do clube. É uma coisa que precisa ser revista, a gente precisa que a CBF olhe com mais carinho para a CNRD, aumente o fluxo de pessoas lá dentro, para fazer esses processos andarem mais rápido”, finalizou o dirigente.

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