O Procon-SP disponibilizou um atalho em seu site para facilitar denúncias de bebidas suspeitas de adulteração. A medida faz parte das ações do governo paulista diante dos casos de contaminação e mortes já confirmados na capital e na região Metropolitana de São Paulo.
A força-tarefa conta com a participação das secretarias de Segurança, Saúde, Fazenda, Justiça e Desenvolvimento Social, além de órgãos em parceria com entidades do varejo, que atuam no combate à sonegação e à adulteração de bebidas.
Denúncias a bebidas adulteradas
Os consumidores que identificarem situações de bebidas suspeitas de adulteração, seja na compra em mercados ou ao consumir no local, podem acessar o site www.procon.sp.gov.br e utilizar um atalho para formalizar uma denúncia. Importante destacar que o consumidor poderá indicar que não quer ser identificado ao formalizar a suspeita.
A outra frente de atuação do Procon-SP neste momento é reforçar informações sobre os cuidados para se prevenir contra produtos adulterados. Também é importante lembrar que não é possível identificar uma bebida adulterada com 100% de precisão sem uma análise laboratorial; mas, observar algumas características pode ajudar.
Orientações aos consumidores
- Escolha com segurança: procure estabelecimentos conhecidos ou dos quais tenha referência.
- Fique atento aos preços: desconfie de valores muito baixos.
- Verifique embalagens e rótulos: erros, lacres danificados ou ausência de informações podem indicar adulteração.
- Ao notar alguma diferença, não faça testes caseiros: cheirar, provar ou tentar queimar a bebida. Essas práticas não são seguras nem conclusivas.
- Exija sempre a nota fiscal ou comprovação de origem: o documento precisa ter todas as informações de identificação do fornecedor e da compra.
- Fique atento a sintomas: visão turva, dor de cabeça intensa, náusea e tontura podem indicar intoxicação.
- Cuidados com a saúde: busque atendimento médico imediato, se houver qualquer sintoma suspeito
Procure ajuda
Em caso de suspeita de adulteração de bebidas ou suspeita de consumo é importante comunicar as autoridades competentes como o Disque-Intoxicação (0800 722 6001, da Anvisa) para orientação clínica/tóxica; Vigilância Sanitária local (municipal ou estadual); Polícia Civil e Procon (órgão de defesa do consumidor).