A quarta-feira (3) foi de poucas mudanças no mercado brasileiro de soja. Os preços recuaram em algumas praças, em dia de poucas ofertas no mercado. “No Paraná, a diferença entre comprador e vendedor é de R$ 5 e há poucos lotes saindo. Em Goiás rodaram volumes melhores, mas, no geral, o mercado esteve calmo”, resumiu o analista e consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira.
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Na safra nova, o mercado manteve a mesma linha. “Os contratos futuros recuaram em Chicago, o dólar também está no vermelho e os prêmios melhoraram, mas o efeito altista não apareceu”, explica o analista. Segundo ele, muitas empresas já estão cobertas de posição. Já o produtor segura a soja, já de olho no plantio da próxima safra e buscando negócio no milho, completou.
No mercado físico, os preços de soja evoluíram da seguinte forma:
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
- Santa Rosa (RS): caiu de R$ 136,00 para R$ 135,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 140,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 135,00
- Paranaguá (PR): manteve em R$ 140,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 126,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Os fundamentos voltaram a ser motivo de preocupação, principalmente as dúvidas sobre a demanda chinesa pela soja americana.
A ausência de procura por parte do principal comprador do mundo teve sua preocupação reforçada pela oposição geopolítica aos Estados Unidos. Pequim está recebendo esta semana líderes não ocidentais, incluindo o presidente russo Vladimir Putin e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. Os chineses têm dado preferência ao produto do Brasil e de outros países sul-americanos.
O temor é que essa demonstração de vínculo com outras nações comprometam ainda mais as negociações comerciais entre China e Estados Unidos.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 9,50 centavos de dólar, ou 0,91%, a US$ 10,31 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,50 por bushel, com baixa de 9,50 centavos ou 0,89%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,30, ou 0,45%, a US$ 282,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,84 centavos de dólar, com perda de 0,82 centavo ou 1,55%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,39%, sendo negociado a R$ 5,4538 para venda e a R$ 5,4518 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4344 e a máxima de R$ 5,4684.