Entidades do setor arrozeiro gaúcho estiveram com o governador Eduardo Leite, no Palácio Piratini, para apresentar reivindicações voltadas ao fortalecimento da comercialização e à valorização do arroz produzido no estado. Entre os pedidos estão a adoção do modelo paranaense de incentivos fiscais e o uso emergencial da Taxa CDO.
O encontro reuniu representantes da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Fearroz, Sindapel, Sindarroz e Farsul, além de deputados da Frente Parlamentar em Defesa do Setor do Arroz e autoridades da Casa Civil, da Secretaria Estadual da Fazenda e da Secretaria de Relações Institucionais.
Incentivos fiscais e CDO
Entre as propostas apresentadas está o chamado “copia e cola” do ICMS do Paraná. Esse mecanismo permite que o Rio Grande do Sul adote incentivos fiscais semelhantes aos oferecidos por outro estado da região, garantindo condições equivalentes para os produtores.
Outro ponto discutido foi a utilização emergencial da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO). A medida visa facilitar o escoamento da produção, promover estabilidade no mercado e valorizar o arroz gaúcho frente à concorrência.
Avaliação do setor
O presidente da Federarroz, Denis Nunes, destacou a receptividade do governo. “Foram dados encaminhamentos para estudo e nada foi negado. A subvenção via CDO está adiantada, agora é preciso formatar e avançar na legislação”, afirmou.
Nunes também ressaltou a necessidade de celeridade. Com o fim do ano se aproximando e restrições legais relacionadas a 2026, ano eleitoral, a implementação das medidas depende de atenção ao orçamento e aos prazos legais.
O encontro reforçou a articulação entre produtores e governo para buscar soluções práticas e rápidas, considerando a importância econômica do arroz para o Rio Grande do Sul.




