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Proibição de camisas de clubes no jogo do Brasil é criticada

A Seleção Brasileira de futebol entra em campo nesta terça-feira, 10, na Neo Química Arena, em São Paulo, para enfrentar o Paraguai, pelas Eliminatórias. Mas, além das mudanças táticas e técnicas previstas pelo novo comando da equipe, uma novidade fora das quatro linhas chama atenção: a proibição da entrada de torcedores com camisas de clubes de futebol.

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A medida foi determinada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), com o objetivo de evitar conflitos entre torcidas e promover um ambiente de apoio unificado à Seleção Brasileira. A decisão, no entanto, foi criticada pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP).

“Vestir a camisa de um clube é uma forma de identidade e pertencimento para muitos torcedores”, afirmou a Oeste o delegado André Santos Pereira, presidente da entidade.

“Alternativas à proibição, como o reforço policial e campanhas de conscientização, poderiam ser mais eficazes para garantir a segurança sem restringir a expressão.”

Outro delegado da Polícia Civil, Gustavo Mesquita, também criticou a medida. Segundo ele, “não é suprimindo expressões pacíficas de identidade, como a paixão por um clube, que vamos resolver problemas de comportamento e violência.”

Diferentemente de partidas entre clubes, os jogos da Seleção Brasileira costumam ocorrer sem registros significativos de brigas entre torcedores.

Torcida única e seleção brasileira

Ainda assim, a SSP-SP resolveu formalizar a decisão, baseada em histórico de confrontos durante clássicos paulistas, o que desde 2016 levou à adoção da torcida única nesses jogos.

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A atual proibição de camisas de clubes em partidas da Seleção não é uma regra geral da FIFA ou da CBF. Trata-se de uma decisão pontual, tomada em determinadas cidades, como São Paulo, com base em argumentos de segurança e na tentativa de promover um ambiente mais unificado.


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