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Projeto de rastreabilidade é testado no Rio Grande do Sul

Um processo capaz de identificar, registrar e acompanhar o histórico completo de cada bovino, desde o nascimento até o abate. Trata-se da rastreabilidade, cujo projeto piloto foi lançado na última quinta-feira (4), no Rio Grande do Sul, durante a Expointer. A iniciativa é considerada um marco para a pecuária gaúcha e poderá, em breve, ser aplicada em todo o país.

Desenvolvido pela Secretaria da Agricultura do RS, em parceria com o setor produtivo e técnico, o programa tem como objetivo fortalecer a defesa agropecuária e modernizar o segmento por meio da identificação individual dos animais. No estado, 50 propriedades participam do projeto piloto, que está alinhado à portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicada em julho, estabelecendo o cronograma do Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos. A normativa dá autonomia para que cada estado defina suas próprias ações.

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Além de ser uma ferramenta de sanidade animal, a rastreabilidade contribui para a valorização da carne brasileira no mercado internacional.

Segundo o secretário adjunto da Agricultura e Pecuária do RS, Márcio Madalena, a secretaria fornece os brincos e bottons de identificação, realiza a aplicação e acompanha a movimentação dos animais pelo sistema oficial.

“Temos aqui no parque da Expointer três produtores já integrados ao projeto: um criador de Angus, um de Devon e outro de gado holandês. Assim que os animais entraram no parque, fizemos a leitura com bastão eletrônico, simulando o processo que deve se tornar exigência a partir do início da década de 2030”, explica Madalena.

De acordo com o cronograma do Mapa, até 2026 está prevista a criação de uma base de dados nacional. Entre 2027 e 2029 será implantada a identificação individual de cada animal, com a meta de que, até 2032, todo o rebanho brasileiro, atualmente estimado em cerca de *239 milhões de cabeças, esteja rastreado.

Para Marcelo Motta, diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, o programa trará avanços importantes:

“Esse sistema vai fortalecer a certificação da condição sanitária dos animais e dos produtos da pecuária, oferecendo ao consumidor maior segurança quanto ao que consome. Além disso, permitirá demonstrar a eficiência do sistema produtivo brasileiro e agregar valor à cadeia da carne.”

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