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Promotora diz que ex-diretor Marcius Melhem tem direito à defesa

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu que a Justiça arquive um procedimento investigatório criminal (PIC) contra o ex-diretor de humor da TV Globo Marcius Melhem. 

Neste PIC, quatro mulheres denunciam Melhem por violência psicológica contra elas. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a justiça adotou o procedimento para, principalmente, apurar o conteúdo de 132 vídeos que o ex-diretor postou nas redes sociais. 

Melhem usou vídeos para se defender

Nos vídeos, Melhem se defendia das acusações de assédio sexual feitas por elas à justiça. Essas acusações, contudo, o transformaram em réu. O MP queria verificar se as postagens de Melhem sobre o caso continham, primeiramente, comentários públicos constrangedores.

O objetivo era saber, do mesmo modo, se os conteúdos tentavam desqualificar as vítimas e testemunhas, desencadeando manifestações de ódio nas redes sociais. A promotora Fabíola Lovis concluiu que o ex-diretor fez as postagens apenas para se defender. Em seu pedido de arquivamento, ela inclui um laudo pericial do Ministério Público acerca dos vídeos. 

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“A análise técnica apontou que o discurso das vítimas é sugestivo de ‘combinação’, apresentando, ainda, muitas contradições”, diz a promotora sobre as mulheres que denunciam Melhem.

Ela afirma que o laudo técnico destaca o uso de um discurso em que “todas mencionam estar sofrendo de ansiedade, insônia, depressão, vergonha e que foram prejudicadas na vida profissional, sugerindo um direcionamento orientado”.

Réu apenas respondeu a acusações, diz MP

Em seu despacho, Fabiola aborda a questão cronológica. Esclarece que as publicações do ex-diretor deixa claro uma manifestação centrada nas acusações depois que o citaram “em várias matérias e entrevistas”.

Sobre as postagens, a promotora afirma: “Têm cunho eminentemente defensivo de interesse legítimo, visando rebatê-las, podendo caracterizar a excludente de legítima defesa”. 

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Fabiola Lovis acrescenta que Melhem diz ter feito as postagens porque não tinha espaço na mídia para se defender.

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