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Protagonismo de soja brasileira ‘entra em cena’ e EUA ficam em alerta

As importações de soja do Brasil pela China registraram alta de 13,9% em julho em relação ao mesmo período de 2024. De acordo com informações divulgadas pela consultoria Safras & Mercado, o aumento reflete a maior oferta da safra brasileira e o receio com a guerra comercial entre China e Estados Unidos.

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Segundo dados da Administração Geral da Alfândega chinesa, o país importou 10,39 milhões de toneladas de soja do Brasil em julho, contra 9,12 milhões em igual período do ano passado. No acumulado de 2025, as compras somam 42,26 milhões de toneladas, 3% abaixo do volume registrado no mesmo intervalo do ano anterior.

As importações da soja americana, por sua vez, tiveram desempenho misto. Em abril, a China adquiriu 420,874 mil toneladas, recuo de 11,5% frente ao mesmo mês de 2024. Já no acumulado do ano, as compras somam 16,57 milhões de toneladas, 31,2% acima do mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pela agência Reuters.

Soja nos EUA

Foi divulgado pela consultoria Safras & Mercado nesta terça-feira (19) que produtores de soja dos Estados Unidos pediram ao presidente Donald Trump que firme um acordo com a China para garantir compras da oleaginosa.

A China, maior importadora mundial, tem priorizado a soja brasileira, o que pode gerar perdas de bilhões aos agricultores americanos. Em 23/24, o país comprou 54% da soja exportada pelos EUA, equivalente a US$ 13,2 bilhões.

A American Soybean Association alertou que os produtores enfrentam forte pressão financeira, com preços em queda e custos mais altos. Segundo a entidade, a falta de acordo até o outono agravará os impactos para o setor.

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