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Putin pode aceitar garantias de segurança à Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode oferecer garantias de segurança à Ucrânia semelhantes a regras da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A informação é do representante diplomático dos Estados Unidos (EUA) Steve Witkoff. Essas garantias referem-se a um eventual acordo de paz.

Conforme o porta-voz do governo norte-americano, neste domingo, 17, Putin aceitou, durante reunião com Donald Trump, permitir que Washington e aliados europeus costurem esse mecanismo de segurança.

“Conseguimos obter a seguinte concessão: que os EUA pudessem oferecer proteção semelhante à do Artigo 5, que é uma das verdadeiras razões pelas quais a Ucrânia quer fazer parte da OTAN”, disse Witkoff em entrevista à CNN. Segundo ele, foi a primeira vez que ouviu Putin concordar com a medida.

Apesar da sinalização, Witkoff reforçou que a adesão da Ucrânia à Otan segue descartada. “A discussão supõe que os ucranianos possam concordar e conviver com isso; e tudo vai girar em torno do que os ucranianos aceitarem tolerar”, disse.

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O enviado detalhou ainda que as duas partes admitiram discutir “garantias de segurança robustas, que eu descreveria como revolucionárias”. A Rússia também teria se comprometido a não buscar novos territórios ucranianos, embora a situação de Donetsk permaneça em aberto. O tema será retomado na segunda-feira 18, em reunião em Washington entre Trump, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus.

Em entrevista à Fox News, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, destacou que haverá “consequências adicionais”, caso não se alcance um cessar-fogo, como Trump havia alertado antes do encontro com Putin. “Queremos dar todas as oportunidades possíveis para os russos dizerem sim a algo com o qual a Ucrânia possa viver”, declarou Rubio.

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