Marco Feliciano – 01/11/2024 15h57

Quando a Corte Suprema de um país anula todos os processos de um cidadão que fora julgado e condenado em três instâncias e ficou preso por dois anos e três meses… o que fazer? Com essa anulação em decisão monocrática, se indica que toda a Justiça erra em cascata e que se tem de corrigir esses erros. Inclusive, por justiça, com vultosas indenizações; ou seria aceitar uma justiça pela metade.

Me refiro aqui ao rumoroso caso do ex-ministro José Dirceu, que abre um imensa brecha no arcabouço jurídico do país, desafiando todas as teses acadêmicas do fumus boni juris; o tão procurado bom direito. Espero uma resposta do Plenário do Supremo Tribunal Federal para a opinião pública do país que, estupefato, toma conhecimento dessas notícias e, muitas vezes, custa a acreditar que decisões tão importantes sejam tomadas por uma só pessoa; que, mesmo tendo notável saber jurídico, pode se enganar em suas deliberações.

Peço a Deus que ofereça resposta aos nossos corações ávidos de justa justiça; e que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

Leia também1 Decisão de Gilmar torna Dirceu elegível para pleito de 2026
2 PGR foi contra decisão de anular condenações de José Dirceu
3 Caso Dirceu: Gilmar defende que tem direito de discordar da PGR
4 Pr. Silas Malafaia sobre caso José Dirceu: “Que Justiça é essa?!”
5 ‘STF limpou a ficha do chefe, agora faz o mesmo com capangas’