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‘Quatro meses sem bom dia’: as histórias de Sampaoli no Atlético-MG

Jorge Sampaoli é novo técnico do Atlético-MG. Anunciado pelo clube mineiro, o argentino assina contrato até o fim de 2027. E voltará ao lugar que deixou algumas histórias curiosas.

Atualmente comentarista da ESPN, o ex-lateral-esquerdo Fábio Santos contou, em edição do MunDu Meneses, bastidores da relação dos atletas com Sampaoli na primeira passagem do comandante pelo Galo.

De ‘gestão horrorosa’ a ‘quatro meses sem bom dia’, Fábio o comparou a Vítor Pereira, outro técnico que passou pelo Brasil e não teve uma relação das melhores com os atletas. No programa, ele relembrou também momentos em que Sampaoli também era da resenha.

”Vítor Pereira era horrível como gestor, mas tinha um trabalho de campo muito bom. Sampaoli tem gestão horrorosa, no Flamengo não deu certo. Não quer dizer que o grupo vai abraçar. Não tem mais isso de derrubar o treinador, os jogadores enxergam de forma diferente. Sampaoli, meu Deus do céu… Vítor Pereira não era tão bom como gestor, mas tinha convivência”, começou por afirmar.

‘Fiquei quatro meses dando bom dia para o Sampaoli e depois desisti. Falava: ‘O que esse baixinho está arrumando? Vou insistir’. Os caras largaram com 15 dias… ele não me deu bom dia durante quatro meses. Não é pessoal, é dele. Um dia contava história, no outro dia não falava com ninguém, só xingava. A comissão dele é bacana, inclusive o preparador (Pablo Fernández) que deu o boxe (no Pedro em 2023 no Flamengo), mas o Sampaoli era complicado… chega a ser engraçado de tão insuportável”, seguiu.

”Deve ser um personagem, não é possível. É o mais louco que trabalhei. Taticamente aprendi muito, ele é bom. Aprendi bastante com ele. É desgastante o dia a dia, você sai do treino com a energia baixa”, completou.

Fábio Santos relembrou ainda de um episódio para ilustrar como era o dia a dia com Sampaoli.

”Na pandemia era treinar e ir embora. No treino, nós queríamos conversar. Ele veio um dia com papel, fez 10 pessoas assinarem um papel. Ele pediu para assinar. Eu falei: ‘o que é isso?’ Ele disse: ‘Para você se retirar do futebol, o seu treino foi o pior que vi de um jogador profissional’. Os caras começaram a rir, eu rasguei o papel, ele saiu rindo. Um dia ele era resenha, mas depois passava reto”, contou.

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