Leomar Melo, de Santana do Itararé (PR), iniciou sua trajetória na produção de queijos em 2017. Na época, ele enfrentava dificuldades financeiras e buscava uma saída. “Não viemos de uma família tradicional queijeira. O queijo apareceu na nossa vida como uma dádiva de Deus”, relembra.
A partir daí, ele e a família mergulharam na atividade e, com muito esforço, foram se aprimorando. Como resultado, os queijos conquistaram prêmios importantes dentro e fora do Brasil. Entre as conquistas estão duas premiações internacionais, em 2021 e 2023, além do reconhecimento no Prêmio CNA de Queijos Artesanais.
Finalista Prêmio CNA
Para Leomar, participar de uma competição como a CNA fortalece o setor e gera oportunidades. “Não imaginava estar entre os finalistas, mesmo sabendo que o nosso produto era bom, diferenciado e novo”, conta. Ele destaca que a motivação não está em disputar com outros produtores, mas em superar a própria queijaria. “A gente não compete com ninguém. A queijaria compete com ela mesma.”
Além disso, Leomar ressalta a importância da visibilidade para a agricultura familiar. “A CNA tem prestado um grande serviço para os queijos artesanais, como é o nosso caso”, afirma.
Apoio que faz a diferença
Durante essa jornada, o Sebrae se tornou um parceiro estratégico. Segundo Leomar, a instituição contribuiu com a divulgação, a criação da logomarca, o design das embalagens com o auxílio do Sebraetec, onde ele aprendeu sobre custo de produção. “O Sebrae tem sido fundamental. Tudo que é relacionado a queijo e agroindústria, eles nos convidam, fazem exposições e conexões”, explica o produtor.
Assim, a história da queijaria de Santana do Itararé mostra como dedicação, inovação e apoio técnico transformam desafios em conquistas no mercado de queijos artesanais.