“Dona Branca Artesanais é como casa de vó.” A frase que estampa os rótulos dos produtos da marca já antecipa o que o consumidor pode encontrar: sabor de uma comida caseira, feita com cuidado e tradição.
A empresa, localizada em Currais Novos, bem no coração do Seridó (RN), conquistou o selo ‘Feito Potiguar’, iniciativa criada para valorizar produtos do Rio Grande do Norte (RN).
Instalada na Fazenda Aba da Serra, em meio ao Geoparque Seridó, a queijaria fabrica queijo de coalho, muçarela artesanal, manteiga do sertão, doce de leite e ricota, com leite do próprio rebanho — sem adição de produtos químicos, com rebanho certificado como livre de tuberculose e brucelose —, preservando assim, a identidade e o sabor da produção familiar..
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Sustentabilidade e tradição no campo
A marca Dona Branca Artesanais mantém uma produção sustentável e integrada: desde o cultivo do capim e da palma utilizados na alimentação do rebanho até a fabricação dos queijos, doces e iogurtes, a marca aposta na sustentabilidade e na preservação ambiental como compromissos para as próximas gerações.
O nome da empresa homenageia a avó do produtor, Vitor Rezende, que se inspira nela para criar cada receita com afeto e tradição. “Ainda está caindo a ficha, principalmente ao ver a magnitude do projeto”, diz Rezende.
Para ele, o reconhecimento dará ainda mais visibilidade à marca, não apenas no Rio Grande do Norte, mas em todo o Brasil.
O programa incentiva o empreendedorismo, a rastreabilidade e a competitividade dos negócios potiguares. Nesta primeira fase, 30 empresas conquistaram o selo. A expectativa é aumentar esse número nos próximos meses.
O selo ‘Feito Potiguar’ é uma iniciativa integra um movimento de valorização da produção potiguar, realizado pelo Sebrae-RN, Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio-RN) e a Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern).
Para receber a certificação, as empresas devem produzir no estado e, preferencialmente, usar matéria-prima local. Quando não for viável, os produtos precisam mostrar conexão com a cultura ou a identidade potiguar na rotulagem ou apresentação. Também é exigida maturidade gerencial e comercial.