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‘Quem alimenta nós contra eles, governa contra todos’

Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, declarou nesta segunda-feira, 30, que o projeto que revogou o aumento do IOF recebeu apoio expressivo. Deputados de diversas correntes políticas, de direita e de esquerda, deram seus votos favoráveis. Ele apontou que essa decisão refletiu um raro momento de consenso no parlamento. Para o deputado, alimentar disputas e antagonismos apenas atrapalha o país.

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O parlamentar criticou de forma direta a retórica do “nós contra eles”. Para ele, essa estratégia divide a sociedade e prejudica milhões de brasileiros. “Quem alimenta o ‘nós contra eles’ acaba governando contra todos”, disse o deputado. “A Câmara dos Deputados, com 383 votos de deputados de esquerda e de direita, decidiu derrubar um aumento de imposto que afeta toda cadeia econômica. A polarização política tem cansado muita gente, e agora querem criar a polarização social.”

Outras pautas de relevância também avançaram na Câmara no mesmo dia. Uma delas autorizou o investimento de R$ 15 bilhões em programas de habitação popular. Outra proposta aprovou o leilão do excedente de petróleo produzido no país. Segundo Hugo Motta, essa iniciativa vai permitir ao governo arrecadar valores estimados entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, sem impor novos tributos à população.

O plenário também validou regras para o crédito consignado privado. Além disso, os deputados aprovaram o projeto que isenta do pagamento de imposto de renda os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. Diversas bancadas comemoraram essas medidas, classificadas como alívio concreto diante do custo de vida elevado.

Hugo Motta negou acusações de traição ao governo federal

O presidente da Câmara também negou acusações de traição ao governo federal. Ele afirmou que comunicou previamente a dificuldade em aprovar o aumento do IOF no Congresso.

“Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice, e nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento”, destacou Motta. “Presidente de qualquer Poder não pode servir ao seu partido, tem que servir ao seu país.”


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