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Quem da seleção de Ancelotti tem ‘vaga certa’ na Copa do Mundo?

A seleção brasileira passou com mais sufoco do que imaginava pelas eliminatórias para a Copa do Mundo. Apesar da pior campanha de sua história no torneio qualificatório, fato é que o país garantiu a 23ª participação no Mundial e iniciou, de vez, a preparação para 2026.

Se por um lado é cedo fechar a lista dos convocados para um torneio que acontecerá daqui nove meses, por outro é claro que Carlo Ancelotti encerra a primeira etapa do seu trabalho com jogadores até certo ponto garantidos no avião que embarca para a América do Norte.

A ESPN mostra abaixo qual o panorama da seleção brasileira para a próxima Copa do Mundo. Nove atletas só não estarão no torneio se algo grave acontecer, como uma lesão; outros sete deixaram boas impressões para Ancelotti e estão perto de confirmar presenças; por fim, sete vagas permanecem abertas.

Os ‘garantidos’

A espinha-dorsal de Ancelotti nos quatro jogos das eliminatórias tem tudo para se repetir na Copa. Ela é formada pelo goleiro Alisson, os zagueiros Marquinhos e Gabriel Magalhães, os volantes Casemiro e Bruno Guimarães e os atacantes Raphinha e Vinicius Jr., seu conhecido desde os tempos de Real Madrid.

Além dos sete, que largam na frente para estar em campo na estreia do Brasil, outros dois ganharam a confiança do italiano. O meia Lucas Paquetá, de volta à seleção, ganhou elogios de Carletto e voltou ao grupo para ficar. Quem também vive lua de mel com o técnico é Estêvão, que marcou pela primeira vez contra o Chile, no Maracanã, e desponta até como possível titular na Copa.

Sua utilização vai depender basicamente de outro nome: Neymar. Caso o camisa 10 do Santos recupere a melhor forma física e técnica a ponto de convencer Ancelotti, o mais provável é que Raphinha seja deslocado para a direita, com o craque centralizado. Neste cenário, Estêvão iria para o banco.

Quase lá?

O grupo de Ancelotti tem jogadores que estão próximos de carimbar o passaporte para a Copa, mesmo sem ter tido tantos minutos desde a chegada do italiano.

O zagueiro Alexsandro, o volante Andrey Santos e os atacantes Luiz Henrique e Gabriel Martinelli foram muito bem avaliados pela comissão técnica. Caso mantenham a regularidade em seus clubes, a tendência é que ganhem novas chances nos últimos amistosos e garantam seus lugares na convocação final.

Quem também pinta com boa chance é Éder Militão, zagueiro que foi titular com Ancelotti no Real Madrid e que é visto com bons olhos pelo comandante. Sua versatilidade, que o permite jogar como zagueiro e também como um lateral-direito mais defensivo, é um fator que joga a favor na hora da montagem da lista.

Dois atacantes também fazem parte desse grupo. João Pedro, em alta no Chelsea, foi titular contra o Chile, no Maracanã, e somou pontos com Ancelotti. Richarlison, por sua vez, já os tem, desde quando ambos trabalharam juntos no Everton, da Inglaterra. Se foi convocado em baixa no Tottenham, agora que aparentemente voltou a fazer gols a tendência é que mantenha prestígio.

Vagas abertas

Se todos esses nomes se concretizarem, restarão apenas sete vagas na convocação para a Copa do Mundo. As posições estão claras: goleiros, laterais e meio-campista.

Enquanto Alisson reina absoluto no gol, seus reservas ainda não estão garantidos. Ancelotti convocou Bento, do Al Nassr, e Hugo Souza, do Corinthians, nas duas oportunidades que teve. É plausível entender que eles saem em vantagem, mas a posição ainda pode ganhar novos concorrentes. Ederson, que deixou o Manchester City para jogar no Fenerbahçe, corre por fora.

As laterais estão absolutamente abertas. Vanderson, do Monaco, e Wesley, ex-Flamengo e agora da Roma, surgem como favoritos, com Vitinho, do Botafogo, também na disputa. Ancelotti pode apostar também em Danilo, hoje zagueiro do Flamengo, mas que pode, assim como Militão, ter a vantagem da polivalência.

Na esquerda, a incógnita é maior. Carlos Augusto e Alex Sandro foram chamados na primeira lista, enquanto Douglas Santos e Caio Henrique se revezaram na segunda. Nenhum deles assumiu a posição definitivamente, então a briga, que deve incluir outros nomes nos amistosos, vai até a reta final.

A vaga final seria no meio-campo e tem Neymar, claro, como dúvida. Mas, caso o craque do Santos de fato não convença Ancelotti que pode desempenhar bem na Copa, outros nomes aparecem na disputa, ainda que com características diferentes. Gerson, do Zenit, Éderson, da Atalanta, e até Andreas Pereira, do Palmeiras, foram lembrados pelo italiano.

Outros ainda esperam por uma mudança de cenário. Ancelotti não esconde a admiração por Rodrygo, embora o camisa 11 do Real Madrid não viva seu melhor momento. Matheus Cunha, novo 10 do Manchester United, também vai brigar até o fim por um lugar no ataque, em uma disputa paralela com João Pedro. Sem falar em Endrick, outro comandado por Carletto na Espanha e que tem potencial para estar na Copa.

Restam nove meses para a estreia no Mundial. Até lá, muita coisa pode mudar. Outras certamente vão se manter. Certo é que Carlo Ancelotti tem um rumo para buscar o hexa que há 24 anos o Brasil espera.

Próximos jogos da seleção brasileira:

  • Coreia do Sul (F): 10/10, 8h (de Brasília) – Amistoso

  • Japão (F): 14/10, 07h30 (de Brasília) – Amistoso

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