Désiré Doué é o cara do momento. Considerado uma das maiores joias do futebol mundial, o jovem atacante do PSG marcou duas vezes, deu uma assistência e foi protagonista na goleada sobre a Inter de Milão neste sábado (31), por 5 a 0, na final da Champions League.
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O duelo ocorreu na Allianz Arena, em Munique. Além dos dois de Doué, o PSG marcou com Hakimi, Kvaratshkelia e Senny Mayulu e atropelou a Inter de Milão na goleada mais marcante da história de uma final da competição.
O PSG gastou – ou melhor, investiu – 50 milhões de euros (R$ 301 milhões) na contratação de Doué, ex-Rennes. Nascido em Angers, na França, em agosto de 2005, o jogador era cobiçado na Europa por outros gigantes, mas escolheu a equipe de seu país em meados do ano passado.
Os frutos foram colhidos com uma velocidade impressionante. Doué revezou entre titular e reserva do Paris Saint-Germain e brilhou no ataque comandado por Dembélé. A saída de Mbappé não pareceu ser sentida diante do desempenho e dos resultados da equipe, campeã de tudo na temporada (Ligue 1, Copa da França, Supercopa da França e, enfim, campeã da Champions League).
Inspiração em Neymar e sede por títulos
Em exclusiva à TNT Sports Brasil antes das quartas de final contra o Aston Villa, Doué ressatou a idolatria que tem por um ídolo brasileiro: Neymar. O craque do Santos é a maior inspiração do jovem, que assiste aos vídeos antigos do camisa 10. O estilo de jogo do francês, inclusive, costuma ser comparado ao do jogador da Seleção Brasileira.
Eu tenho um ídolo que é o Neymar, acho que todo mundo sabe. Ele fez uma enormidade de coisas no mundo de futebol que ainda me inspiram e eu espero seguir os mesmos passos na minha carreira”, disse a Clara Albuquerque.
Em 54 jogos na temporada, foram 15 gols e 15 assistências. Números que colocam o herói do PSG como principal nome da nova geração ao lado de Lamine Yamal, do Barcelona. Na Champions League, anotou cinco gols e deu cinco passes decisivos.
Dezenove anos foram suficientes para Doué decidir uma final de Champions League. Dezenove anos foram suficientes para o atacante ser protagonista na maior goleada da história de uma decisão da competição. Cinquenta e quatro anos foi o tempo de espera do PSG, agora dono da Europa.
