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Quem são os porta-bandeiras do Brasil nas Paralimpíadas?

As Paralimpíadas vão começar. A abertura dos Jogos de Paris será nesta quarta-feira (28), a partir das 15h (de Brasília), em pontos da cidade, da avenida Champs-Élysées à Praça La Concorde. A delegação brasileira, que terá 280 atletas, será representada por dois porta-bandeiras: Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação.

Eles serão responsáveis por dar a cara de um Brasil que leva à França o segundo maior número de atletas da história do país – atrás apenas dos Jogos do Rio de Janeiro. Das 22 modalidades, em 20 pelo menos um brasileiro estará presente.

Beth e Gabriel possuem trajetórias diferentes. Ela tem 59 anos; ele, 22. Em comum, ambos conquistaram medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio e colecionam histórias.

Beth Gomes nasceu em Santos, no estado de São Paulo, em 1965. Em 1993, com quase 28 anos, foi diagnosticada com esclerose múltipla. Ela era jogadora de vôlei. Foi no esporte paralímpico que viu uma oportunidade de seguir em atividade. Primeiro, no basquete em cadeira de rodas; depois, no atletismo, mais especificamente no lançamento de disco, onde hoje é recordista mundial.

Ela compete na categoria F53, para atletas que disputam sentados, e lançou para a marca de 18,45m. Em Tóquio, foi ouro no lançamento de disco da classe F52. A trajetória a credenciou para o momento, que descreve como um sonho.

“Todos nós atletas paralímpicos sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram”, disse, ao Comitê Paralímpico Brasileiro.

“Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas paralímpicos que estão em Paris e também aqueles atletas que sonham em um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, completou.

Gabriel Araújo conheceu o esporte paralímpico ainda na escola. Ele nasceu em Santa Luzia, em Minas Gerais, com uma doença congênita que afeta a formação natural de braços e pernas. Um professor de educação física o apresentou à natação.

Deu certo. Aos 22 anos, Gabriel é bicampeão paralímpico. Foi ouro em Tóquio nos 50m e 100m livre, além de ter conquistado uma prata nos 100m costas. Ele competiu na classe S2, de atletas com comprometimentos físicos-motores.

Também ao Comitê Paralímpico Brasileiro, o nadador se disse honrado pela oportunidade de carregar a bandeira do Brasil na abertura do Jogos.

“Fico feliz de representar o Brasil na competição e a todos os atletas na abertura. É um privilégio que me deixa muito feliz. Fiquei muito emocionado ao receber a notícia. É uma honra para poucos”, afirmou.

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