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Rabino defende fim de Israel em sessão do PT na Câmara

Durante uma sessão solene na Câmara dos Deputados na quarta-feira 2, o rabino Yisroel Dovid Weiss defendeu a extinção do Estado de Israel e afirmou que ser contra o sionismo não é ser antissemita.

“Ser contra o Estado sionista de Israel não é ser contra os judeus”, disse. “Pelo contrário, esse Estado é a expressão mais clara do antissemitismo.”

O evento, organizado por parlamentares do PT e de outros partidos de esquerda, marcou os 77 anos da “Nakba” — termo árabe que significa “catástrofe” e se refere à criação de Israel em 1948 e à retirada forçada de palestinos de seus territórios.

Entre os organizadores estavam os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Lindbergh Farias (PT-RJ) e outros 28 membros da bancada petista.

Slogan anti-Israel é entoado em sessão do PT

Militante levanta cartaz com os dizeres “Do rio ao mar” em protesto nos Estados Unidos; frase é considerada antissemita | Foto: Reprodução/X

Weiss, do grupo ortodoxo Neturei Karta, que rejeita o tal “sionismo”, afirmou que um Estado judeu só seria legítimo com a vinda do messias e que o judaísmo proíbe “ocupação, roubo e assassinato”. Ele pediu que Israel seja chamado de “Estado sionista” e não de “Estado judeu”, para evitar a associação entre sionismo e judaísmo.

Depois de seu discurso, parte dos presentes entoou o slogan “Do rio ao mar, Palestina livre já” — frase antissemita que expressa oposição à existência do Estado de Israel. O deputado Paulo Pimenta classificou as ações de Israel em Gaza como “genocídio” e sugeriu o rompimento das relações diplomáticas com o país.

Ele também propôs a criação do Dia da Amizade Brasil-Palestina, a ser celebrado em 29 de novembro, data já reconhecida pela Organização das Nações Unidas como o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino.

A sessão ocorreu depois de o Senado aprovar o Dia da Amizade Brasil-Israel, comemorado em 12 de abril. O presidente Lula não se manifestou sobre a homenagem. Em maio de 2024, ele retirou o embaixador brasileiro de Tel Aviv e foi declarado persona non grata por Israel depois de comparar a ofensiva militar em Gaza ao Holocausto.

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