Maria Auxiliadora e Fábio José estão desaparecidos desde 16 de julho; amigo dos dois estava sendo investigado pela polícia
Publicado: 25/08/2025, 09:14

Maria Auxiliadora e Fábio José –
Um homem, de 34 anos, foi preso na última sexta-feira (22) suspeito de envolvimento na morte de Maria Auxiliadora da Silva de Souza, de 56 anos, e do filho dela, Fábio José de Souza, desaparecidos desde 16 de julho, em Curitiba. A prisão ocorreu durante uma operação policial em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana.
Segundo a Polícia Civil, a ação contou com 20 agentes e houve o cumprimento de mandados de busca e apreensão em quatro endereços. Foram recolhidos documentos, equipamentos eletrônicos e um veículo, que passou por perícia técnica. Três imóveis ligados ao suspeito também foram vistoriados.
As investigações apontam que o suspeito tem ligação com um duplo latrocínio — roubo seguido de morte — e ocultação de cadáveres. “As diligências fazem parte da investigação que apura o desaparecimento de uma idosa, Maria Auxiliadora, e de seu filho, Fábio”, informou o órgão.
A identidade do suspeito preso não foi revelada pela polícia. “Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanece à disposição da Justiça”, concluiu a polícia.
Ainda não há informações sobre a localização dos corpos das vítimas.
DESAPARECIDOS – Maria Auxiliadora e Fábio foram vistos pela última vez no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. No dia do desaparecimento, Maria teria dito a familiares que um carro a aguardava em frente ao prédio em que vivia. Desde então, não houve mais contato. Os pertences de Fábio ficaram no apartamento, e o celular dele estava perdido dias antes do sumiço.
Em mensagens supostamente escritas por Maria Auxiliadora, ela teria informado à família que estava em Antonina, no litoral do Paraná.
Durante as investigações, um amigo de Fábio, identificado somente como Douglas, passou a ser investigado após receber um Pix de R$ 10 mil oriundo da conta de Maria. Ele também declarou à polícia que havia emprestado R$ 50 mil ao amigo e que o jovem estaria endividado com agiotas.
Douglas trabalhava como porteiro em um condomínio em Almirante Tamandaré, onde Fábio havia adquirido dois imóveis como forma de investimento.
Segundo o depoimento, um dos imóveis estava alugado e o outro era ocupado pelo próprio Douglas, que afirmou ter firmado um contrato de “gaveta” com Fábio, pagando cerca de R$ 700 mensais.
Douglas disse à polícia que Fábio esteve em seu apartamento por dois dias e, em seguida, teria ido embora, pouco antes do desaparecimento.
Informações: Banda B, parceiro do Portal aRede